VOCÊ ACREDITA NAS “PARCERIAS DE VENDAS” ENTRE CORRETORES DE IMÓVEIS?

Salvo raras exceções, parceria não existe. O que existe, há centenas de anos, são os acordos comerciais ou pessoais onde cada parte tenta levar vantagem sobre a outra.

Raramente acredito nesse conceito, pois não vejo sendo aplicado. É modismo e balela.

O conceito básico e simplificado de “parceria” seria uma relação “ganha-ganha” entre os parceiros, onde a soma das partes é maior que o todo.

Mas no fundo, cada parte está pensando apenas em seus próprios interesses. Mantém a parceria somente se estiver ganhando.

Na prática, um ganha e o outro perde. Ou um ganha muito e o outro ganha pouco. E quem perde demora para perceber.

A lei numero 10.406 de 10 de janeiro de 2002, capítulo XIII Art. 728. Se o negócio se concluir com intermediação de mais de um corretor, a remuneração será paga a todos em partes iguais.

Vender em parceria significa responsabilidade dividida nos lucros assim como nas perdas e danos. Ambos respondem solidariamente ou regressivamente perante seus clientes. Eis por que se faz necessária, uma parceria com responsabilidade.

E quando há uma crise, cada “parceiro” quer se salvar e o outro que se exploda, para não dizer outra coisa mais forte.

Não é impossível, mas é difícil encontrar uma parceria que dê certo e seja duradoura.

Já escutei muitos corretores machistas e com homofobia falando mais ou menos a mesma coisa, tipo: “Não vem com esse papo de parceria. Prá mim parceiro é coisa de casal de boiolas”.

Tome cuidado com as “parcerias”. Faça a avaliação e os cálculos de ganhos de forma apurada. Não deixe de acompanhar os resultados obtidos.

Seja desconfiado. Não se deixe levar pelas aparências.

 Lembram-se do conjunto musical Mamonas Assassinas? Tem um verso de uma das músicas deles que se aplica à maioria dos casos de “parceria”:

“Que suruba é essa que só me passaram a mão na b… e eu não c… ninguém”.

Concluindo, não quero dizer que acordos entre corretores não devam ser feitos.

Porém é sempre bom levar em consideração algumas dicas:

Primeiramente escolha bem o seu parceiro, seja transparente, parceria não é abandono de cliente, defina as regras para a divisão da comissão, se você tem um imóvel e seu parceiro tem o cliente nada mais justo de trabalharem juntos. Que façam o acompanhamento com o cliente juntos, que confeccione o contrato juntos, que façam a vistoria do imóvel juntos, e seja responsável juntos até o final do contrato.

Mesmo numa parceria com todas estas cautelas é de suma importância fazer que o cliente assine um termo de negociação ou uma FAC (Ficha de atenção ao cliente), sendo assim os corretores parceiros estarão protegidos de um terceiro corretor “fura olho” entrar na jogada.

Lembre-se sempre cliente não tem dono e ao mesmo tempo que ele estar sendo atendido por você ele também pode estar em negociação com vários outros sem que você saiba, portanto devemos reunir a maior quantidade de comprovante sobre o atendimento.

Vejo também que muitas imobiliárias ou incorporadoras não existe regras de parcerias e muito menos de divisão de comissão caso ela aconteça, eles estão visando apenas no objetivo final, (a venda) seja qual corretor for.

Sem estes cuidados, todo o resto é hipocrisia.

Se você quer deixar suas criticas e sugestões ou pretender contratar o CORRETOR E PALESTRANTE PAULO OLIVEIRA para a sua empresa e cidade é só entrar em contato através do email:[email protected] ou pelo telefone/whatsapp (88)9 9992 7132.

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