Programa Casa Verde e Amarela deve regularizar 12 milhões de imóveis

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Programa Casa Verde e Amarela – Além de redução de taxa de juros, proposta prevê, em parceria com prefeituras, regularização de unidades habitacionais que não têm escritura pública

O programa habitacional Casa Verde e Amarela, que deverá ser lançado pelo governo federal nesta terça-feira (25), vai substituir o Minha Casa, Minha Vida. O projeto prevê a redução das taxas de juros para financiamentos, regularização de imóveis de famílias de baixa renda e retomada de obras já contratadas que estão paradas.

Em parceria com as prefeituras, a ideia do governo é regularizar até 12 milhões de unidades habitacionais que não têm escritura pública. Com isso, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, esses imóveis terão valorização de 40% a 60% no mercado imobiliário.

A proposta prevê ainda auxílio a pequenas reformas em unidades definidas pelas prefeituras, além de levar infraestrutura urbana para 500 mil unidades habitacionais construídas em locais distantes dos centros urbanos. Casa Verde e Amarela

A expectativa é que as faixas classificadas como 1,5 e 2, no programa Minha Casa, Minha Vida tenham redução de meio por cento na taxa de juros. Na primeira, os juros cairão de 5% para 4,5% ao ano e, na segunda, de 5,5% para 5% ao ano.

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O ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, acredita que um milhão de famílias poderão ser beneficiadas “graças à redução da taxa de juros” prometida pelo governo.

Para Bernardo Freitas Graciano, presidente da comissão de regularização fundiária do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário, será a maior regularização de imóveis localizados em núcleos urbanos informais já consolidados.

“O programa Casa Verde e Amarela vai regularizar aqueles imóveis que já são ocupados por cerca de 50% da população brasileira, além de trazer o acesso ao crédito e a segurança jurídica para as famílias”, afirma Graciano, que também é diretor institucional da startup UsuCampeão, que democratiza a regularização fundiária utilizando tecnologias.

“Neste momento de pandemia, a necessidade de fomento da economia é enorme com a valorização imobiliária e a possibilidade de crédito usando esses imóveis. Unindo essas, dentre outras questões, estamos falando em mais de R$ 1 trilhão para fomento ao crédito”, avalia.

Segundo Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), a habitação popular tem sido responsável pelos resultados positivos durante a pandemia. O Minha Casa, Minha Vida representou 81% dos lançamentos nos últimos 12 meses encerrados em maio de 2020 (total de 106.2563 unidades) e 74% das vendas no mesmo mesmo período (total de 118.060 unidades comercializadas).

Fonte: R7

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