“Pode tomar nota: redes imobiliárias, marcas unificadas e maior valorização financeira do corretor no processo são os primeiros passos para quem quiser surfar essa nova onda”
Diversos setores da economia brasileira mudaram muito nos últimos dez anos. Foram fusões, aquisições, novos concorrentes, preços mais baixos, preços mais altos… Enfim, setores que passaram transformações, por um mesmo motivo, fazem parte de uma aldeia global e existe uma organização econômica que se espalha pelo mundo e que aos poucos vai equalizando as relações de mercado.
No Brasil e no mercado imobiliário não será diferente. Surgiram as empresas de capital aberto, fusões e aquisições com empresas internacionais no setor de construção e incorporação. Soma-se a isto a chegada das grandes redes de franquias imobiliárias.
Esta última categoria traz, em minha opinião, uma mudança importante na base da pirâmide desse setor. Um exército de profissionais e empresários imobiliários está entrando em uma nova onda: a das redes imobiliárias. Por que eu digo que essa é uma nova onda? Principalmente porque traz em si, além do trabalho compartilhado, VALORES, além de um CÓDIGO DE ÉTICA e CONDUTA que vai realmente profissionalizar o mercado imobiliário brasileiro e nos fazer chegar aos NÚMEROS que podemos. Por incrível que pareça e apesar do mercado imobiliário brasileiro parecer enorme, você ficaria surpreso em saber que grande parte dele é puro potencial, mas que necessita de um agente transformador na base, onde estão as empresas imobiliárias e corretores formais (e informais) que existem em nosso país.
O negócio imobiliário na base da pirâmide, foi e é assim em todo o mundo, nasce com as mesmas características. São empresas familiares de baixo custo e ótima rentabilidade que normalmente levam o nome do empresário como marca por conta da sua boa penetração política e geográfica na região onde atua; e assim, a tradição, o conhecimento e a influência acabam determinando o sucesso da empresa.
Muito bem, o segundo momento na evolução desse mercado é o compartilhamento, onde os empresários percebem que o seu poder de influência diminui na medida em que existem outras empresas com tradição e conhecimento disputando mercado na mesma região. Então, eles se unem muitas vezes de maneira informal, em outras, criando redes bem estruturadas, mas sempre com um objetivo: manter o poder de influência e proteção de seu mercado para evitar novos entrantes. É comum vermos redes imobiliárias que simplesmente param de crescer porque se sentem donas de uma região geográfica.
Mas uma nova onda começou no Brasil, num primeiro momento de forma tímida, mas vai fazer com que muitas empresas, simplesmente avancem da fase um para a fase três, quatro ou cinco. Isso porque a realidade do mercado imobiliário com o crescimento econômico somado à velocidade de informação e tecnologia permite isso. Novos entrantes, novos empresários estão se estruturando para trabalhar de forma mais equalizada com o resto do mundo. Quando digo resto do mundo, estou falando de mercados imobiliários mais desenvolvidos como o americano e o de alguns países europeus.
Nessa nova onda, as redes e o compartilhamento de informação estabelecem o poder de influência e penetração geográfica, a marca unificada dá a musculatura para um iniciante que muitas vezes empresas com anos de mercado não conseguem ter. Isso tudo é muito rápido! Essa transformação vai ocorrer muito mais cedo do que alguns imaginam, porque ela não depende de um modelo que indique um caminho, ela é o próprio caminho e assim não depende que alguém mostre como fazer, ela é feita a todo tempo, em todo lugar, na mesma velocidade em que o mercado imobiliário cresce.
Por Guilherme Carnicelli
Fonte: Guilherme Online
Obrigado pela matéria…
O simples fato de novas empresas surgirem no mercado imobiliário Brasileiro, natas ou estrangeiras fortalece a extrema, e eu disse EXTREMA, necessidade de profissionalização, o que não quer dizer apenar ter o CRECI regulamentado.
A valorização do PROFISSIONAL EXPERIENTE, competente, atualizado, sintonizado com o mercado e suas novas tendências, se faz prioritário neste momento… Sugestões? Claro! Procurem em cada região, cidade, campo de atuação, aqueles que assim precisarem, os melhores profissionais disponíveis… valorizem-no, para que os filhos comercias e profissionais que este gerar, sejam menos incompetentes, tecnocratas e burocratas além do necessário, e assim produzam juntos uma geração de PROFISSIONAIS na acepção da palavra e não apenas e tão somente PLANTONISTAS e meros VENDEDORES de imóveis, o que, sejamos justos e verdadeiros: Qualquer um medianamente informado pode ser!
Mais uma vez, parabéns pela matéria e sucesso a todos.
Rogério Castilhos
Corretor de Imóveis
CRECI/SC 2.744 de 16.10.1980
Florianópolis – SC
55 48 9967-7953
2 de abril de 2013 14:43
O Corretor tem que estudar, que nem um médico, fazer até pós-graduação e estar sintonizado com estratégias nas novas mídias digitais!
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