O mercado imobiliário da cidade de São Paulo precisa de mais 30 mil corretores. A estimativa é do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP). A falta de profissionais para essa função é consequência do bom momento que vive o setor, cujas vendas se mantêm em alta. O salário médio para quem escolher a carreira é atrativo: cerca de R$ 6 mil.
“O mercado está carente de corretores de imóveis. E o momento bom para trabalhar no setor vai continuar ainda por um tempo”, afirma Aparecido Viana, presidente da Viana negócios imobiliárias.
No primeiro trimestre deste ano foram 5,4 mil unidades novas vendidas na capital – número 26,6% maior que no mesmo período de 2011, quando foram negociadas 4,3 mil. Isso apesar de o primeiro trimestre ser o menos movimentado do ano por conta de gastos com IPTU, IPVA e matrícula escolar, por exemplo. “Isso quer dizer que espera-se um movimento ainda maior na segunda metade do ano”, diz Roberto Akazawa, economista do Sindicato da Habitação (Secovi).
A remuneração mensal média de quem trabalha como corretor em São Paulo gira em torno de dez salários mínimos (R$ 6.220). Mas para iniciar na profissão, o interessado tem de fazer um curso técnico e se credenciar no Creci. “É um investimento que ele faz em uma carreira que pode ser muito promissora, afirma Aparecido Viana. Segundo ele, o custo para se qualificar pode ser de R$ 1 mil. A duração para um curso presencial é de 18 meses e, enquanto estuda, o candidato tem a possibilidade de estagiar em uma imobiliária.
A motivação para passar por tudo isso vem do fato de um corretor mais experiente chegar a ganhar R$ 30 mil por mês, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. E a boa notícia é que o mercado absorve pessoas com diferentes históricos profissionais e não há restrição de idade. “Já vi advogados, médicos veterinários, jornalistas, fisioterapeutas, pessoas formadas em todo tipo de curso que começam na carreira”, afirma Viana Neto.
Antes de começar, no entanto, é importante que o corretor saiba que, apesar de a profissão poder remunerar muito bem, é inconstante. “Haverá meses nos quais ele poderá não vender nada”, ressalta Viana Neto. O corretor não ganha um salário fixo, só uma porcentagem do que vende. Normalmente um iniciante ganha de 0,85% a 1% do valor do imóvel vendido. “Podemos calcular uma renda por volta de R$ 2 a R$ 4 mil por mês”, diz Viana Neto.
Rosimeire Costa, de 49 anos, que estuda para ser corretora e ainda faz estágio, está ciente da inconstância da renda nessa área. A estratégia dela é ter uma reserva para começar no setor. “A pessoa pode levar de três a seis meses para fazer a primeira venda”, diz. Ela sempre trabalhou na área de finanças e vendas. “Quis entrar para esse setor pela flexibilidade de horários.”
Os passos seguintes à função de corretor são coordenador de plantão, gerente de equipe, superintendente e diretor comercial. “Para crescer, o profissional tem de se tornar alguém em quem as pessoas confiam”, diz Viana Neto.
Por: Ligia Tuon
Fonte: Estadão
Podiamos exportar alguns do Rio de Janeiro…aff tá cheio de calça branca aqui.
Me desculpem, mais o que parece é que sindicato está cego e não acompanha a realidade da categoria em São Paulo, basta dar uma passadinha em alguns plantões pra ver que aqui tem é corretor demais, inclusive a grande maioria de estagiários exercendo ilegalmente a profissão.
Gilberto obrigado pelo post, faço das suas minhas palavras.
Para comentar está reportagem que mais parece uma piada do que algo sério que alguem pudesse ler e comentar, mas vamos lá, parece mesmo uma piada está reportagem, eu sou corretor e posso comentar sem menor sombra de duvidas, não faltam corretores em SP, pelo contrario sobram, inclusive muitos deles despreparados, a grande maioria estágiarios que só estão passando um tempo pela profissão para ganhar uma grana até conseguirem algo melhor, se quiser comprovar isso, faça uma visitinha em qualquer plantão de vendas as 08:45 da manha de um fim de semana e você comprovará queme stá com a razão.absss
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