Saiba como usar o FGTS para abater a dívida na Caixa Econômica Federal

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Reduzir a dívida sem tirar um real do bolso pode parecer milagre, mas não é. Basta usar o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

Quem vive de aluguel e sonha com a casa própria não vê a hora de estar morando naquilo que é seu. Há também aqueles que já conquistaram o próprio teto por meio de financiamentos habitacionais e, agora, sonham com o dia em que as prestações chegarão ao fim. Com a explosão dos financiamentos de imóveis nos últimos anos, há milhares de pessoas nessa situação. Muitos desses novos proprietários nem sabem, mas há uma alternativa para quitar o financiamento de forma bem mais rápida, ou então, fazer com que as prestações fiquem mais suaves. Reduzir a dívida sem tirar um real do bolso pode parecer milagre, mas não é. Basta usar o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Mesmo tendo usado o FGTS para dar a entrada no financiamento imobiliário, os mutuários podem fazer saques do fundo a cada dois anos ou mesmo todos os anos, em caso de extrema necessidade. Dependendo de quanto o proprietário do imóvel está pagando e do seu saldo no fundo de garantia, recorrer a essa possibilidade pode significar a economia de pelo menos o dobro do valor sacado do FGTS. Isso porque esse direito trabalhista pode ser empregado para abater o saldo devedor (a dívida propriamente dita) do financiamento do imóvel, diminuindo o número de prestações e fazendo desaparecer do boleto os juros e as taxas dessas prestações pagas antecipadamente.

A receita é simples, de acordo com Rúbia Aita Xavier, gerente da Caixa Econômica Federal. O cliente precisa estar financiando o seu primeiro imóvel, estar trabalhando há pelo menos três anos no regime do FGTS, ter no máximo três prestações em atraso e possuir o valor equivalente a no mínimo cinco prestações no saldo do fundo de garantia. Respondendo a essas condições, é só o cliente decidir como quer usar esse recurso.

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“O fundo de garantia pode ser usado tanto como entrada no financiamento como também para amortizar, liquidar ou para pagar parte da prestação. Se o cliente quiser abater a dívida do financiamento, pode reduzir o prazo ou diminuir o valor da prestação. Pode fazer uma de cada vez ou usar uma parte do valor para uma situação e outra para a outra”, explica Rúbia.

Uma terceira alternativa é o cliente destinar o saldo do FGTS para pagar uma parte das prestações dos próximos 12 meses. Se comparada com as outras opções, esta é a menos vantajosa, porque o fundo de garantia, que é uma reserva do trabalhador, acaba sendo usado para pagar juros e taxas, além de ajudar a quitar a dívida. Mas usar o fundo e conseguir reduzir em até 80% o valor das prestações por um ano pode ajudar muita gente a sair do aperto e reorganizar as contas.

Fonte: Revista Pense Imóveis

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