O mercado imobiliário está enfrentando mudanças profundas em 2024 no Crédito Imobiliário
Uma das mais significativas é a queda acentuada no crédito Imobiliário destinado à compra de imóveis usados com recursos do FGTS, especialmente dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Dados da Caixa Econômica Federal revelam que, nos últimos meses, houve uma redução de 85% no financiamento de imóveis usados no programa. Para cotistas do FGTS com renda acima de R$ 8 mil, a queda foi ainda mais expressiva: 98% entre maio e outubro.
O Cenário do Crédito Imobiliário Atual
O FGTS é uma ferramenta essencial para financiamentos com taxas de juros reduzidas, permitindo o acesso à casa própria por meio de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Pró-Cotista. Porém, para equilibrar o orçamento, o governo implementou medidas rigorosas que priorizam a aquisição de imóveis novos, limitando o financiamento para usados. Essas medidas incluem:
- Aumento na entrada: Na faixa 3 do MCMV, a entrada mínima para imóveis usados passou a ser de 50% nas regiões Sul e Sudeste e de 30% nas demais.
- Redução do valor financiado: O teto caiu de R$ 350 mil para R$ 270 mil.
- O Orçamento: Apenas R$ 13,3 bilhões foram destinados ao financiamento de imóveis usados.
Preferência por Imóveis Usados
Apesar das restrições, imóveis usados continuam representando uma parcela relevante do mercado. Em 2023, eles responderam por 29,32% dos financiamentos com FGTS, mais que o dobro da participação de 2022 (13,25%). Essa preferência é mais evidente nas faixas de renda mais altas, como o Pró-Cotista, que destinou 65,41% dos financiamentos para imóveis usados.
Uma popularidade de umas imóveis para ser explicada pela habitação pela habitação e pela oferta alta imóveis de vagos no Brasil, 11,4 milhões de unidades, segundo o Censo de 2022. No entanto, o aumento na demanda pressionou o orçamento do FGTS, levando o governo a implementar as restrições atuais.
Impactos no Mercado
Essas mudanças tiveram efeitos imediatos:
- Em agosto de 2024, os financiamentos de imóveis usados somaram R$ 2,8 bilhões, o maior valor do ano. Mas, em setembro, houve uma queda de 70%, totalizando apenas R$ 423 milhões.
- No Pró-Cotista, os números são ainda mais alarmantes. O volume financiado caiu de R$ 263 milhões em maio para R$ 5 milhões em setembro, uma redução de 98%.
O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que as medidas buscam equilibrar a política habitacional e que ajustes podem ser feitos conforme necessário.
Perspectivas para o Setor
As mudanças no financiamento de imóveis usados destacam a complexidade de equilibrar as demandas do mercado com a disponibilidade de recursos públicos. Apesar das restrições, o setor imobiliário ainda possui oportunidades para compradores e investidores que buscam imóveis novos ou outras modalidades de crédito.
O cenário reforça a importância de planejar a compra do imóvel com cautela, considerando as mudanças nas condições de financiamento e explorando alternativas no mercado imobiliário.
Se você está pensando em investir ou adquirir sua casa própria, este é o momento de se informar e buscar as melhores condições disponíveis.
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