Pesquisa feita pelo CORREIO que mostra o interesse dos baianos em comprar imóvel repercute no mercado

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Bairros como Centro, Pau Miúdo e Água de Meninos, podem ser uma nova área de investimento do setor, aliada com a revitalização urbana

A pesquisa CORREIO/Futura, divulgada no Correio Imóveis, no último domingo, mostrou tendências do mercado: entre elas, a região onde há o maior interesse dos baianos em comprar um imóvel nos próximos cinco anos. De acordo com o presidente da Ademi, Nilson Sarti, essa região, que compreende bairros como Centro, Pau Miúdo e Água de Meninos, pode ser uma nova área de investimento do setor, aliada com a revitalização urbana, especialmente do Centro Histórico e Zona Portuária, como acontece atualmente no Rio de Janeiro, com o Porto Maravilha.

“A pesquisa mostrou o desejo dos moradores dessa região. Prefeitura, governo do estado e União precisam reabilitar essa área. É possível promover o desenvolvimento dali, preservando o patrimônio”, avalia Nilson Sarti. Segundo ele, o resultado da pesquisa CORREIO/Futura foi debatido em reunião da diretoria da entidade.

Reabilitar, explica Nilson, significa ir além de rever o gabarito desses bairros: definir uma nova lei de uso e ordenamento do solo. O sócio da Consil, Fabiano Lebram, lembra que boa parte dessa região ainda tem terrenos para novas construções. “É um lugar que pode atrair investimento do setor. Tem uma população grande que quer dar upgrade, mas não há empreendimentos modernos”, avalia.

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Outra questão apontada pela pesquisa também reforça, segundo Nilson Sarti, uma ação da prefeitura de promover a mudança urbanística nessa parte da cidade. Depois da preocupação com a segurança, o levantamento mostrou que morar perto da família é o segundo ponto mais importante na hora de escolher onde morar. Pelo menos para as classes C,D e E, que muitas vezes precisam deixar os filhos com os parentes para conseguir trabalhar. “Quem mora nessa região só sai de lá porque não tem opção.  Se tivesse, ficaria”, afirma Paulo Fabbriani, sócio da Fator Realty.

Por: Rachel Vita
Fonte: Correio 24 Horas

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