Ficando de olho no cliente, dá para saber quais são as próximas necessidades deles, as próximas modas e o que você pode oferecer de melhor. Atividades como o monitoramento e o cool hunting surgem nesse sentido.
Muitas empresas estão querendo entrar no cenário das mídias sociais sem bases sólidas para a construção de uma conversação. Em outro tópico, abordei que as mídias sociais modificariam a estrutura das empresas conforme elas fossem se adaptando as novas necessidades dos consumidores do século XXI.
Mais do que falar, é necessário ouvir também nas mídias sociais. Digo isso porque vejo muitas empresas “presentes” no Twitter, youtube, facebook, etc. A verdade é que essas empresas encaram as mídias sociais como as mídias de massa. A comunicação é empurrada para os consumidores. Fazem blogs, mas moderam comentários. Criam contas no twitter, mas não respondem menções. Colocam uma página no Facebook, porém impedem postagens no mural.
Ouvir é preciso. Muitas coisas boas podem ocorrer com as empresas que permitam que seus clientes falem. As críticas devem ser vistas como um acontecimento positivo: há algo a melhorar. E a empresa deve melhorar seus serviços.
Escutar é ficar um passo à frente da concorrência. Como diria Erik Qualman: “Ouvir, interagir, reagir e [aí sim,] vender”.
Por: Tiago Nogueira
Tiago Nogueira é Gestor de Marketing e Comunicação do Projeto Educação Livre na Confederação Nacional da Indústria.
Fonte: Webdialogos