Falta de verba na Caixa prejudica corretores de imóveis e clientes

Corretores de imóveis que trabalham com vendas de imóveis prontos, principalmente
os conhecidos como “de terceiros”, cujos compradores precisam de financiamento
pela Caixa Econômica Federal, tem sofrido com a demora na assinatura dos contratos,
na modalidade SBPE

Para quem não sabe essa modalidade, significa Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimo, que nada mais é que a origem dos recursos para empréstimo na
habitação, enquanto que os financiamentos no Programa Casa Verde e Amarela (e
antes que venham dizer que o nome mudou, sugiro tentar simular no site da Caixa e
verificar que o nome permanece inalterado, por enquanto) e Procotista, tem a origem
dos seus recursos no FGTS

O fato é que, quando a captação de recursos na poupança e LCI são maiores que a
demanda, sobram recursos, mas estamos vivendo o inverso, uma grande demanda de
financiamentos, mas saída muito maior desses recursos.

Segundo a Agência Brasil, “o aumento na rentabilidade foi insuficiente para manter o
interesse na aplicação financeira mais tradicional do país. Em 2022, os brasileiros
retiraram R$ 103,24 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança,
divulgou em 05/01/2023, o Banco Central (BC).

A retirada líquida (saques menos depósitos) é a maior para um ano desde o início da
série histórica, em 1995. O recorde anterior havia sido registrado em 2015, quando os
correntistas tinham sacado R$ 53,57 bilhões a mais do que tinham depositado na
poupança.”

A medida que esses recursos estão sendo captados, estão sendo liberados de forma
racionada.

Enquanto os recursos do SBPE não são normalizados e conforme apuramos, sem
previsão, por enquanto, uma boa opção na Caixa pode ser a modalidade Pro cotista,
desde que o cliente se enquadre nas exigências ou então os bancos privados, com
taxas não tão atrativas, mas que pode suprir a necessidade de quem tem pressa.

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