Cartão aluguel será ampliado para todo o país em fevereiro.

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Em fase piloto desde novembro em SP, projeto prevê a extinção do fiador.

Está marcado para o dia 15 de fevereiro o lançamento do cartão aluguel em Belo Horizonte. O novo produto da Caixa Econômica Federal dispensará a figura do fiador nos contratos de locação de imóveis residenciais, tornando-se mais uma alternativa no setor. A intenção do governo é diminuir a burocracia no processo.
Funcionando em fase piloto desde dezembro em São Paulo, o projeto deverá ser ampliado, no próximo mês, para o resto do país.

Com o cartão, a pessoa interessada em alugar um imóvel vai assumir o compromisso de pagar as parcelas junto à Caixa Econômica Federal, que, por sua vez, dá garantias de quitação à imobiliária. Assim, no contrato podem ser dispensadas outras formas de garantia.

Atualmente, cerca de 90% dos acordos imobiliários no país exigem a figura do fiador. Em alguns casos, admite-se a alternativa do depósito caução, que pode chegar ao valor de três meses de aluguel. Ou o seguro-fiança, em que o inquilino de Belo Horizonte tem apenas uma opção de seguradora e o preço do produto, geralmente, varia entre um mês e dois meses de locação.

O cartão aluguel será oferecido nas bandeiras das operadoras MasterCard e Visa, na variante internacional. Ele será comercializado, exclusivamente, nas imobiliárias previamente credenciadas e nas agências da Caixa Econômica em todo o país.

Requisitos
 

O interessado deverá ter uma renda mínima de R$ 1.000 e terá acesso a dois créditos distintos. Um será para o aluguel, devendo ser utilizado exclusivamente para pagamento da locação residencial nas imobiliárias.

O outro é rotativo, como o cartão de crédito comum, podendo efetuar pagamentos de compras em estabelecimentos comerciais. O valor do aluguel e das compras virão discriminadas na fatura mensal.

Além da taxa mensal de R$ 8, totalizando R$ 96 ao ano, o locatário pagará algo em torno de 6,67% por mês de Taxa de Manutenção do Aluguel (TMA), que, em 12 meses, corresponderá a 80% do valor de um mês de aluguel. Uma alternativa mais viável que o seguro-fiança.

Fonte: R7

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