O “Paitrocínio” impulsiona a compra do primeiro imóvel

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O número de compradores que recorrem à ajuda financeira de amigos e familiares para comprar um imóvel tem crescido num ritmo muito acelerado.

Esse fenômeno traz à tona uma barreira pouco discutida para a compra da casa própria: a falta de poupança. Mudanças recentes na economia, como juros mais baixos e maior prazo para pagamento, reduziram o peso de um financiamento no bolso dos brasileiros, mas em contrapartida, isso exige que os compradores de primeira viagem deem uma entrada – e é aí que a coisa complica. É por isso que, especialmente na recessão, um número crescente de compradores vêm recorrendo a amigos e familiares para obter ajuda.

E isso é mais comum em famílias de classe média e baixa renda. Quanto maior a renda, menos ajuda familiar o comprador precisa.

Assegurar a entrada sempre foi um dos principais obstáculos para compradores mais jovens na transição do aluguel para a casa própria, e isso tem ficado mais difícil graças, em parte, à bolha imobiliária e à inflação que cresceram na contra-mão da renda per capita. E os mais jovens têm visto na família e nos amigos uma maneira de contornar esse obstáculo. O que é preocupante são as implicações da crescente desigualdade: esta “rede” de apoio aos compradores de baixa renda pode não ser capaz de fornecer a ajuda adequada, enquanto os compradores de renda mais alta podem não precisar de ajuda em primeiro lugar.

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Os compradores de primeira viagem são mais propensos a recorrerem à família e amigos para essa assistência. Os alugueis estão caindo, mas continuam altos, a disponibilidade de crédito está restrita, e muitos ainda têm outras dívidas pelo caminho, fazendo com que a compra do primeiro imóvel seja especialmente difícil, porque o dinheiro da venda de outra propriedade não existe.

Com os valores dos imóveis em alta, o valor da entrada subirá junto.

O “Paitrocínio” continuará a ser uma opção para aqueles que lutam para pagar um aluguel, ao mesmo que tempo que tentam economizar o dinheiro para a entrada, mas é possível que isso seja amenizado pelas condições facilitadas que muitas incorporadoras vêm oferecendo para driblar a crise. A construtora Calper do Rio de Janeiro, por exemplo, trabalha com até 80% do valor financiado em alguns dos seus empreendimentos.

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