O mercado imobiliário segue como uma alternativa sólida para investimentos, independentemente do cenário econômico. Nos últimos anos, a taxa básica de juros, a Selic, passou por oscilações significativas. Se antes atingiu o piso histórico de 2% ao ano, agora opera em patamares mais elevados, impactando o crédito imobiliário e a rentabilidade de diversas modalidades de investimento. Ainda assim, a busca por imóveis segue aquecida, e os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) continuam atraindo investidores, mostrando que o setor se adapta bem a diferentes cenários.
Mesmo com as mudanças no mercado financeiro, o investimento imobiliário se destaca pela segurança e previsibilidade. Se no passado os juros baixos impulsionaram a compra de imóveis e o crescimento dos FIIs, hoje, com juros altos e crédito mais restrito, os imóveis continuam sendo uma opção interessante, especialmente para quem busca renda passiva por meio de aluguéis e proteção contra a inflação.
O mercado imobiliário e a segurança dos investimentos
Com a Selic em patamares elevados, alguns analistas do mercado financeiro argumentam que investir em renda fixa pode ser mais vantajoso do que adquirir imóveis. No entanto, o setor imobiliário continua oferecendo um diferencial essencial: estabilidade e valor patrimonial. Empresas renomadas, como XP Investimentos e outras grandes corporações, continuam investindo em sedes próprias e ativos imobiliários, demonstrando confiança na solidez do setor.
Mesmo com desafios econômicos, a demanda por aluguéis comerciais e residenciais segue firme. O segmento de locação, por exemplo, tem se beneficiado do aumento do home office e do crescimento de cidades intermediárias, que passaram a atrair mais moradores. Além disso, nichos específicos, como imóveis para saúde e logística, ganharam ainda mais relevância.
Tendências no mercado imobiliário
O setor continua evoluindo e se adaptando às mudanças de comportamento da sociedade. Durante a pandemia, vimos uma queda na rentabilidade de FIIs voltados para shoppings e imóveis universitários, enquanto o setor de logística e residências de alto padrão teve crescimento expressivo. Agora, em 2025, a tendência é um equilíbrio maior, com a recuperação de setores antes afetados e a expansão do mercado de locação por curta duração.
O segmento de imóveis universitários, por exemplo, enfrentou desafios com o período de ensino remoto, mas tem retomado sua força com a volta das aulas presenciais e a demanda crescente por habitação estudantil. Além disso, a digitalização do mercado imobiliário permitiu novos modelos de negócio, como locações flexíveis e maior uso de plataformas digitais para intermediação.
Morar ou investir: qual a melhor estratégia?
Diante do atual cenário, muitas pessoas se perguntam se é mais vantajoso comprar um imóvel para morar ou investir. A resposta depende dos objetivos de cada um, mas, como estratégia, é recomendável que a primeira aquisição seja pensada como um investimento. Isso significa priorizar imóveis com alto potencial de valorização, que possam ser revendidos ou utilizados para geração de renda.
Uma estratégia comum é iniciar com um imóvel de menor valor, revendê-lo após a valorização e reinvestir o capital em unidades maiores ou melhor localizadas. Dessa forma, é possível atingir um padrão de moradia mais elevado sem comprometer a saúde financeira.
O mercado imobiliário segue sendo uma opção atrativa para investidores e compradores, independentemente do cenário econômico. Com juros baixos, ele se fortalece pela maior liquidez; com juros altos e crédito restrito, se consolida como um ativo seguro e resiliente. A chave está em entender as tendências, adaptar-se às mudanças e buscar oportunidades dentro de um setor que, historicamente, sempre se mostrou vantajoso.
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