O ano de 2022 já começou como esperávamos, com a alta dos preços e juros de empréstimos e financiamentos. Essa alta impacta diretamente a venda e compra de imóveis pelo Brasil inteiro, algo que não acontecia desde 2019.
O que poucos sabem, mas precisamos divulgar e alertar os nossos clientes, é que as expectativas são de um cenário mais desfavorável pela frente, por isso esse é o momento de tomar cuidado, mas também investir em imóveis antes que ocorra mais altas.
Na semana passada, o Copom anunciou a nova alta da Taxa Selic – principal ferramenta do Banco Central para conter os preços. A taxa básica subiu de 9,25% para 10,75% ao ano. Segundo economistas, essa medida é uma ação do Banco Central, necessária neste momento, entendida como um esforço de controle do processo inflacionário, que vem ganhando um contorno importante no país.
Com a taxa atingindo novamente dois dígitos, a tendência é desacelerar o ritmo do financiamento imobiliário. Mesmo assim, ainda é estimulado uma alta de 2% nos financiamentos em 2022 em relação ao último ano, mesmo crescendo em ritmo menor, devemos manter o otimismo diante desse cenário de incertezas.
Se o financiamento imobiliário tende a diminuir, se você quer conquistar o seu cliente, foque nos investidores do mercado imobiliário, as pessoas que compram imóveis sem precisar financiar, pois compram para revenda, para locação e para gerar renda, serão esses os principais clientes do mercado neste ano.
Vale a pena lembrar também que não é possível saber o quanto, em números exatos a alta dos juros poderá interferir nos contratos de financiamento e deixá-los mais caros. Outro ponto importante também é que mesmo atingindo esse patamar de 10,75% ao ano, em anos anteriores essa taxa já esteve bem maior, e isso não significou uma quebra da economia e do mercado imobiliário.
Por: Marcele Machado – Instagram @marcele_corretora