Imóvel é produto de primeira necessidade e de maior desejo – Mas o que vale mais, o imóvel ou a família?

Parece exagero falar que um bem imóvel pode ser considerado um produto de primeira necessidade e, ainda, equipará-lo a nossa família. Na verdade existe sim exagero, já que sabemos que podemos sobreviver sem um teto, de forma precária, é claro, mas podemos. Mas o tema deste artigo foi propositado, pelo fato de o investimento imobiliário ser um grande desejo da maioria da população mundial.

Mas seria exagerado afirmar que vivemos em função disso? Será que vivemos a vida inteira, ou a maior parte dela, buscando um imóvel, seja novo, usado, para investimento e rendimento, para acumular bens… não importa. Essa busca por um lar é realmente significativa em nossas vidas?

Todos nós, respeitando pensamentos diversos, precisamos de uma residência, seja alugada ou comprada. E, na maioria dos casos, trabalhamos praticamente a vida inteira com esse propósito: pagar o aluguel ou prestações do financiamento imobiliário. E quando temos a possibilidade de sair do aluguel ou conseguimos quitar o imóvel financiado (as vezes até mesmo antes de quitá-lo) pensamos em adquirir uma nova propriedade.

Certamente temos outros desejos materiais além dos bens imóveis: um avião, barco, carro, uma viagem, estudos… Mas, sem medo de errar, afirmo que, no mínimo, a casa própria está no topo da lista da realização material da maioria das pessoas em todo o mundo.

Por este motivo faço comparação do bem imóvel com produto de primeira necessidade e relação com aquilo que nos é mais importante, pois desejamos muito de um lugar para chamar de lar, que atendam as nossas expectativas, desejos e necessidades.

Algumas pessoas preferem passar alguns anos economizando, fazendo uma poupança, se privando de viagens, da troca por um carro mais novo e de outros investimentos com o objetivo de juntar um capital satisfatório para, pelo menos, ter uma entrada suficiente para comprar um imóvel. Outras, porém, preferem viver plenamente o momento, mesmo morando de aluguel, mas viajando, trocando de carro todos os anos, fazendo outros investimentos sem se preocupar com a aquisição da casa própria. Esses dois exemplos de família são bem comuns de encontrarmos na rotina do mercado imobiliário.

Mas qual o perfil mais adequado? Isso é relativo e uma decisão muito particular e depende do poder financeiro de cada família.

Alugado ou comprado, o imóvel nos traz a sensação de segurança e conforto. Eis o grande motivo de desejarmos sempre um imóvel: abrigar da melhor forma possível os nossos tesouros, as nossas famílias. A família é o nosso bem mais valioso.

Abraço do amigo, Corretor Rodrigo Barreto.

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