Demanda aquecida faz Cyrela lucrar R$ 143 mi no 2º trimestre

No acumulado semestre, o lucro da incorporadora ficou em 261 milhões de reais

A Cyrela obteve um lucro líquido de 143 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 48,9% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o lucro da incorporadora totalizou 261 milhões de reais, aumento de 53,3% ante o primeiro semestre de 2011.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou 233 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 66,6% ante um ano antes. A margem Ebitda subiu 5,7 pontos porcentuais no mesmo período, para 15,8%. A receita líquida da incorporadora chegou a 1,478 bilhão de reais no segundo trimestre, aumento de 6,9%.

“O mercado imobiliário mostrou-se positivo no primeiro semestre do ano. Se por um lado o ritmo de lançamentos da indústria foi mais lento, por outro notamos a continuidade de uma demanda saudável de empreendimentos com localização, produto e preço adequados”, afirmou a administração da incorporadora no documento de apresentação de resultados.

A companhia também apresentou melhora em sua margem bruta, com avanço de 2,6 pontos porcentuais em um ano, para 30,3% no segundo trimestre. “Seguimos atentos a nossas grades de custos, preocupados em garantir a entrega de projetos de engenharia dentro do orçamento previsto”, afirmou a administração, reafirmando a confiança em entregar a projeção (guidance) de 30% a 34% de margem bruta para o ano.

Operações – O valor geral de vendas (VGV) dos lançamentos da Cyrela no segundo trimestre foi de 911 milhões de reais, queda de 30,4% ante o registrado no mesmo trimestre de 2011.

Já as vendas somaram 1,061 bilhão de reais, recuo de 16,8% no mesmo período. Com isso, a Cyrela atingiu 37% do ponto mínimo do guidance de vendas para o ano. A velocidade das vendas foi de 17,5% no trimestre.

No fim de junho, a Cyrela reportou geração de caixa de 42 milhões de reais, revertendo a queima de caixa de 48 milhões de reais registrada um ano antes.

O estoque (todas as unidades disponíveis para venda, inclusive as lançadas no período) a valor de mercado somava 6,2 bilhões de reais, montante 19,5% maior que o verificado no segundo trimestre de 2011, mas 3,1% menor do que o primeiro período deste ano. No segundo trimestre, os imóveis já concluídos representavam 14,8% do total.

Ao final de junho de 2012, o estoque de terrenos somava 12,6 milhões de metros quadrados de área útil comercializável, com potencial de vendas total de 51,6 bilhões de reais.

O valor geral de vendas dos lançamentos da Living, braço do grupo voltado para os imóveis econômicos, totalizou 436 milhões de reais no segundo trimestre, recuo de 18,3% ante o registrado no mesmo período de 2011. As vendas da Living somaram 408,9 milhões de reais, alta de 14,9% na comparação entre os mesmos períodos.

Fonte: Agência Estado

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