Corretores de imóveis ganham cada vez mais status e respeito no mercado, e investem em especializações para acompanharem o ritmo acelerado do setor.

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Adotada, historicamente, por muitas pessoas em busca de uma fonte de renda, a profissão de corretor de imóveis mudou radicalmente seu perfil nas últimas décadas. Regulamentada e cada vez mais especializada, abrange, hoje, 280 mil corretores no Brasil. “Desses, talvez 100 mil tenham profissões paralelas, mas a maioria vive exclusivamente do trabalho como corretor”, observa João Teodoro da Silva, presidente do Sistema Cofeci-Creci.

Regulamentada através da Lei n. 6.530 de 1978, a profissão de corretor de imóveis depende da conclusão de um curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI), que confere aos formandos o direito de inscrição no Conselho Regional de Corretores de Imóveis e o exercício legal da atividade, seja como autônomo ou a serviço de imobiliárias. Hoje, o TTI é oferecido por mais de 200 instituições no Brasil.

No Instituto Brasileiro de Educação Profissional, o IBREP, a formação é a distância. Das 800 horas/aula, 22 são ministradas através de vídeos e o restante envolve tarefas nas apostilas e muita interação com os tutores e monitores. Apenas a prova, de cada uma das oito disciplinas, é realizada de forma presencial. “Outro benefício é que durante o curso o aluno já pode exercer estágios em plantões ou na sede das imobiliárias, adquirindo experiência e exercendo a atividade legalmente”, destaca Diogo Martins, sócio-diretor do IBREP que por 12 anos presidiu o Creci em Santa Catarina.

Agora é que são eles 

Para os interessados em atuar em nichos específicos de mercado, como venda de fazendas, sítios ou chácaras, obras em fase de lançamento, imóveis em terra de marinha, loteamentos, condomínios de alto padrão, habitação popular, locação ou avaliação de imóveis, o recomendado é dar continuidade à formação. “Os cursos livres têm, em média, 10 horas/aula e o termômetro que indica quais devem ser oferecidos é a própria demanda dos alunos”, explica Antonio Moser, presidente do Sindimóveis, Sindicato que conta com uma Universidade Corporativa do Corretor de Imóveis.

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Na UniSindimóveis, o curso de Avaliação de Imóveis é o carro-chefe entre as dezenas de especializações disponíveis. Em Santa Catarina, foi oferecido oito vezes entre 2011 e 2012, sempre com conteúdos atualizados. “É tão comum a construção civil adotar novos recursos e tecnologias que o material didático sofre variação de um mês para o outro, para absorver as novidades”, lembra Antonio, que é corretor de imóveis há 34 anos. Para ele, o curso é especialmente útil, pois independente da realização de perícias, saber avaliar o que se pretende vender ou alugar contribui efetivamente para a concretização do negócio.


Ter cursado Avaliação de Imóveis é uma condição indispensável para o corretor pleitear a inscrição no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários, o CNAI, e exercer a segunda atividade mais lucrativa no âmbito da corretagem imobiliária. Em média, no Brasil, são realizadas 3 mil avaliações por dia útil, envolvendo concessões de crédito, ajuizamentos de seguros, avaliação do patrimônio de órgãos e entidades públicas, processos de divórcio, distrato e divisão de heranças. O mercado é tão promissor que foi parar na Justiça, em uma batalha entre corretores, engenheiros e arquitetos.
Proposta em 2007 pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape) e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), a ação questionava a legalidade das avaliações imobiliárias emitidas por corretores de imóveis, mas a sentença foi favorável ao Cofeci. “Cada vez mais as instituições financeiras estão absorvendo corretores para a avaliação de imóveis, e a Caixa Econômica Federal, nos municípios em que já aceita corretores na perícia, exige que eles refaçam o curso a cada dois anos, para se manterem atualizados”, enfatiza Antonio, satisfeito com a demanda permanente.

Complementando o curriculum 

Além do TTI e do curso para Avaliação de Imóveis, a Unisindimóveis tira proveito da presença de Delegados do Sindicato em cada região do Estado para disponibilizar cursos, através de convênios ou com estrutura própria, de Direito imobiliário, oratória, documentação e matemática financeira, entre outros. Do total de alunos, 30% a 40% são mulheres, o que, segundo Antonio, tem contribuído para a qualidade dos serviços prestados na área.

A corretora Patricia Pinheiro da Silva, que trabalha exclusivamente com Lançamentos na Guerreiro Imóveis, é um bom exemplo. Graduada em Administração, trocou a profissão de corretora de seguros pela de corretora de imóveis há dois anos e meio, após frequentar o TTI no Centro de Educação Profissional Dr. Jorge Lacerda, o CEDUP-JL. “A formação incluiu aulas diárias durante um ano e meio, mas valeu a pena pois pude conciliar a parte teórica e a prática, interagindo com colegas de profissão”, avalia. Desde que entrou no mercado, Patrícia optou por se concentrar nos Lançamentos pela facilidade de negociação, já que o cliente tem mais prazo para o pagamento. “E um imóvel novo pode ser um negócio com ótima rentabilidade”, completa.

Também focado em Lançamentos, o corretor da Mudar Investimentos Imobiliários, Herbert Tenutti, atua na área há seis anos. “Quando nos especializamos em um segmento, nossa capacidade de convencimento junto ao comprador é muito maior, pois conhecemos o produto como ninguém”, acredita. Sempre em busca de aperfeiçoamento, Herbert fez cursos voltados ao Gerenciamento de pessoas, vendas, prospecção e qualificação de clientes, liderança, marketing imobiliário e com aspecto motivacional. Para ele, “ter uma boa autoestima melhora a capacidade de se relacionar com clientes e parceiros”.

Antes de trabalhar como corretor, Herbert cursou parte da faculdade de Publicidade e Propaganda, interrompida em favor do TTI junto ao IBREP. Presente nos estados do Sul e também em São Paulo, o IBREP oferece, além da formação para corretores, cursos a distância de Avaliação de Imóveis Premium e de Terrenos de Marinha Premium, procurado inclusive por servidores públicos, advogados que atuam com Direito Imobiliário, incorporadores, peritos e profissionais de cartórios. “Se considerarmos a quantidade de terras situadas em faixa próxima ao mar, rios e lagoas, tanto no continente quanto em ilhas, e a necessidade de se desembaraçar construções e autorizar obras nessas áreas, o interesse pelo curso ainda é baixo”, lamenta Diogo.

Fundado pelo economista e corretor Ademar Meireles, o Instituto do Corretor oferece o Curso Técnico em Transações Imobiliárias e os cursos livres de Avaliação de imóveis, Direito imobiliário, Contratos e arrecadação, Marketing, Secretariado e, em breve, Matemática financeira, com aulas a distância. “A qualificação técnica permite que o corretor crie estratégias que maximizem os resultados. O curso de Marketing, por exemplo, auxilia na leitura do mercado e na promoção do imóvel, inclusive com a utilização das mídias sociais”, destaca Ademar.

Mercado promissor 

De acordo com o IBGE, existem no Brasil 67 milhões de residências e os programas de financiamento da habitação não repercutiram apenas no “boom” da construção civil. O crescimento vertiginoso do número de corretores de imóveis no mercado ampliou, também, a oferta de cursos de gestão de negócios imobiliários. Já são 64, disponibilizados por diversas instituições de ensino superior, e procurados por corretores em busca de especialização para atuações segmentadas.
Em média, entre 10 e 11 mil pessoas ingressam nesta profissão a cada ano, número que segundo o Conselho Federal poderia ser bem superior. “Apesar do arrefecimento, o mercado imobiliário teria condições de absorver, imediatamente, pelo menos mais 100 mil corretores. Muitos profissionais atuam genericamente, atendendo todos os segmentos, enquanto o mercado precisa de especialistas”, ensina o presidente do Sistema Cofeci.


Mais de 70% dos corretores de imóveis possuem curso superior, o que não impede que a maioria ainda seja generalista. “Como em outras profissões e atividades, o corretor começa como um clínico geral, mas hoje cada item da corretagem requer bastante conhecimento e profissionais preparados”, observa o presidente do Sindimóveis. “O corretor começa a negociação e precisa saber conduzi-la até chegar a assessoria jurídica. Tem que entender os processos e as transações”, reitera Ademar, que através do Instituto do Corretor forma 400 profissionais por ano.

Além da busca por especialização, a idade dos corretores também mudou consideravelmente nos últimos anos. A faixa etária média caiu para 43 anos desde que muitos jovens passaram a ingressar na profissão e elegê-la como carreira. Muitos profissionais, incluindo advogados, engenheiros e arquitetos, também estão se rendendo à possibilidade de ter uma renda extra, muitas vezes mais substancial do que aquela de sua atividade principal.

O sucesso na profissão, no entanto, depende da pró-atividade. “É um mercado aberto para profissionais qualificados. Quem quiser trabalhar tem que entrar com conteúdo e vontade, sabendo que não vai vender por osmose, sentando no plantão. Tem que conhecer o negócio e fazer seu network”, pondera Diogo, que exercita com louvor a lição de casa. Tanto que o IBREP costuma prospectar clientes “in loco”, visitando franqueadores, imobiliárias, escritórios de advocacia e revendas de carros para apresentar seus cursos

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Fonte: Blog Corretoravhania

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