Os contratos novos de locação residencial assinados na capital paulista tiveram aumento médio de 17,9% nos últimos 12 meses terminados em janeiro, de acordo com os dados do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgados nesta quarta-feira.
Considerando apenas janeiro, houve acréscimo de 0,7% ante dezembro, puxado pelo desempenho dos imóveis de um dormitório (1%). O valor das unidades de dois quartos aumentou 0,7% e o das moradias de três dormitórios, 0,2%.
Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística da entidade, ressalta que a pequena disponibilidade de imóveis para alugar na cidade colabora para esse cenário. “A oferta é muito limitada. Mal um imóvel é desocupado e as imobiliárias têm diversos interessados em ocupá-lo”, diz, prevendo ser pouco provável, no curto prazo, a reversão dessa tendência.
O fiador foi a modalidade de garantia mais usada (48%) nos contratos novos de locação residencial. O depósito de até três meses de aluguel foi escolhido por cerca de um terço dos inquilinos, enquanto o seguro-fiança ficou com uma fatia de 20,5%.
Casas e sobrados foram alugados num prazo médio de 13 a 30 dias, período inferior ao contabilizado pelos apartamentos, com variação entre 18 e 37 dias.
Ontem, outra pesquisa do Secovi-SP apontou que a venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 28,3 mil unidades em 2011, a menor quantidade desde 2005.
Fonte: Folha