
Cantor solicita levantamento completo dos imóveis adquiridos durante o casamento e o bloqueio de R$ 200 milhões da influenciadora, que pode ter acumulado fortuna de até R$ 700 milhões.
A separação do casal Zé Felipe e Virginia Fonseca, anunciada em maio de 2025, está ganhando desdobramentos cada vez mais complexos e o foco agora recai sobre um tema bastante conhecido no mercado imobiliário: a divisão de bens adquiridos durante o casamento.
Segundo informações divulgadas na internet, Zé Felipe solicitou à Justiça o levantamento de todos os imóveis adquiridos por Virginia Fonseca entre 2020 e 2024, período em que estiveram casados sob o regime de comunhão parcial de bens. O pedido é parte de um processo de divórcio que corre na 6ª Vara da Família de Goiânia (GO), e inclui ainda o bloqueio de R$ 200 milhões em contas bancárias da influenciadora.
Mais de 20 imóveis e patrimônio sob investigação
A defesa do cantor estima que Virginia possua mais de 20 imóveis em seu nome, embora o número exato ainda não tenha sido apurado. Esses bens teriam sido adquiridos com recursos provenientes de sua crescente atuação como empresária e influenciadora digital — em especial por meio da WePink, sua marca de cosméticos, que faturou R$ 750 milhões somente em 2024.Apesar de Virginia ter declarado um patrimônio estimado em R$ 400 milhões, os advogados de Zé Felipe acreditam que o valor real pode ultrapassar R$ 700 milhões, considerando contratos publicitários, rendimentos televisivos (como sua atuação no SBT) e outros investimentos, principalmente no setor imobiliário.
Divisão de bens e o impacto nos imóveis
Por estarem casados sob o regime de comunhão parcial de bens, tudo o que foi adquirido após o casamento incluindo imóveis, veículos, investimentos e negócios deve ser dividido igualmente entre os dois. Isso significa que, mesmo que os bens estejam apenas no nome de Virginia, Zé Felipe pode ter direito legal a 50% dos imóveis adquiridos no período.
Esse tipo de situação levanta uma discussão importante para o mercado imobiliário: a importância da transparência patrimonial e do registro adequado dos bens. Em processos de separação, especialmente entre figuras públicas ou casais com elevado poder aquisitivo, os imóveis muitas vezes representam uma parcela significativa da divisão de bens o que exige levantamento detalhado, avaliações e, por vezes, bloqueio judicial até a conclusão do processo.
O que corretores e investidores podem aprender com o caso
O caso Zé Felipe e Virginia Fonseca mostra como o mercado imobiliário está diretamente ligado a questões familiares, jurídicas e financeiras. Para corretores de imóveis e profissionais do setor, vale observar:
- A importância de documentar bem as transações imobiliárias, especialmente em nomes de pessoas casadas.
- O crescimento do investimento em imóveis como forma de diversificar patrimônio algo comum entre influenciadores, artistas e empresários.
- Como o regime de casamento influencia diretamente os direitos sobre imóveis adquiridos durante a união.
Apesar do sigilo do processo, o caso deve continuar chamando atenção da mídia e do setor jurídico, à medida que mais detalhes sobre os bens do ex-casal forem revelados.
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