Como funciona e os riscos do contratos de gaveta

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Como funciona e os riscos do contratos de gaveta
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Os contratos de gaveta ainda são uma prática comum no Brasil, especialmente quando se trata da compra e venda de imóveis e veículos. Embora pareçam uma solução rápida para evitar burocracias e custos, esses acordos informais podem trazer grandes riscos e até mesmo gerar disputas judiciais. Antes de optar por esse tipo de contrato, é essencial entender como ele funciona, quais os perigos envolvidos e quais medidas podem ser tomadas para reduzir os riscos. Vamos explorar tudo isso neste artigo!

O Que É um Contrato de Gaveta?

No mundo jurídico, certas transações precisam seguir regras específicas para serem legalmente válidas. Um exemplo clássico são as vendas de imóveis e veículos, que exigem registro em cartório ou nos órgãos competentes, como o Cartório de Registro de Imóveis (CRI) e o Detran.

O contrato de gaveta surge quando as partes optam por não formalizar a transferência oficial, utilizando um documento particular. Os motivos para isso variam, incluindo:

  • Falta de dinheiro para custear as taxas de transferência;
  • Impedimentos em financiamentos bancários;
  • Existência de dívidas ou impostos atrasados;
  • Tentativa de evitar penhora ou bloqueio judicial;
  • Ocultação de bens em casos de divórcio ou herança.

Algumas dessas situações podem ser compreensíveis, enquanto outras envolvem questões morais e legais.

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Os Riscos dos Contratos de Gaveta

Apesar de parecerem uma solução fácil, os contratos de gaveta podem se transformar em verdadeiras armadilhas. Os principais riscos incluem:

  • Falecimento do vendedor: o imóvel pode entrar em inventário e ser disputado por herdeiros;
  • Dívidas do vendedor: caso o antigo dono tenha dívidas, o bem pode ser penhorado;
  • Venda para terceiros: o vendedor pode, de má-fé, negociar o bem com outra pessoa;
  • Recusa na transferência: se o imóvel valorizar, o vendedor pode desistir de passar a propriedade adiante.

Em muitas situações, esses riscos deixam de ser apenas possibilidades e se tornam grandes dores de cabeça.

Como Se Proteger em um Contrato de Gaveta

Se, mesmo ciente dos riscos, você decidir seguir com um contrato de gaveta, algumas precauções podem minimizar os problemas:

  1. Reconhecimento de firma: sempre reconheça firma das assinaturas no cartório e, se possível, faça isso “por verdadeira”, assinando na presença do tabelião.
  2. Assinatura em todas as páginas: isso evita alterações no documento. Se puder, solicite o carimbo do cartório em cada folha.
  3. Testemunhas idôneas: escolha testemunhas que conheçam o negócio e registre seus dados completos no contrato.
  4. Clareza no documento: use uma linguagem objetiva e precisa para evitar ambiguidades no futuro.

O ideal é sempre formalizar a compra de um bem conforme as exigências legais. No entanto, se o contrato de gaveta for a única alternativa, tomar as devidas precauções pode evitar grandes prejuízos.

Os tribunais analisam caso a caso, considerando a boa-fé dos envolvidos e o impacto sobre terceiros. Portanto, antes de assinar qualquer documento, consulte um advogado especializado para garantir maior segurança na transação.

Lembre-se: um contrato bem elaborado pode ser a diferença entre uma aquisição segura e uma grande dor de cabeça!

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