Conheça as dicas para que os corretores brasileiros se destaquem na sua área de atuação

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Com leis e prazos rígidos, o mercado imobiliário norte-americano tem muito o que ensinar ao Brasil. Dinâmico, organizado e com informações disponíveis em uma plataforma única conhecida como Multiple Listing System (MLS), as negociações de compra e venda podem ser concluídas em cerca de 30 a 60 dias. Estes dados foram apresentados no Painel para Corretores de Imóveis realizado nos dias 8 e 9 de abril, durante a 11ª edição da Investir USA Expo, a maior feira da América Latina em investimentos imobiliários nos Estados Unidos. Durante o Painel, corretores e diretores de portais do segmento deram dicas para os profissionais brasileiros ficarem mais antenados com as boas práticas.

A dinâmica do mercado na Flórida – No momento em que todos os dados do imóvel são incluídos no MLS, abrem-se oportunidades para todos os corretores licenciados negociarem o mesmo imóvel, permitindo ao cliente escolher o profissional de sua confiança. “Uma das principais características do mercado imobiliário norte-americano é a parceria e a documentação. Tudo é registrado por contratos, desde o preço de venda para que não haja competitividade desleal entre os corretores”, diz Luca Martins, diretor executivo de vendas da Florida Property.

Há 10 anos neste segmento, ele reafirma a importância do cumprimento de prazos e envio de todas as documentações necessárias para fechamento da compra de um imóvel. “Um dos nossos principais desafios consiste na grande diferença cultural entre o brasileiro e o americano. O padrão cultural americano é muito linear: eles traçam um plano de ação, pontuam expectativas e as seguem a risca. O brasileiro tem muita dificuldade em se adaptar a este modo, já que regras dentro da nossa cultura são muito “relativas”, ou seja, o prazo de 10 dias às vezes pode significar 15, a data de fechamento pode ser prorrogada, mesmo que o contrato determine uma data fixa e assim por diante. Muitos clientes brasileiros perdem dinheiro por não cumprirem com as datas do contrato e por acharem que as regras são maleáveis”, explica ele.

O cliente como centro de tudo – Com uma importância comparável a de um advogado familiar, os corretores dos EUA também atuam com outra dinâmica de trabalho. Eles buscam evidenciar o entorno e todas as facilidades que permeiam a região do imóvel a ser vendido. Para eles, o investidor americano é muito antenado na web e, quando vai investir, já sabe os detalhes do imóvel. “Nosso papel é destacar as vantagens ao redor do produto e acompanhar todo trâmite de documentação, transferência de valores, prazos e, quanto ao imóvel em si, verificamos apenas os detalhes de infraestrutura, que normalmente passam despercebidos pelos compradores”, revela Luca.

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Rony Menezes, do Portal Publicidade Imobiliária e participante do Painel, reforça que o corretor deve utilizar os portais de imóveis que tragam clientes até ele. E dá uma dica: “O corretor deve cuidar de sua imagem pessoal nas redes sociais”.

Outras sugestões dadas aos profissionais do ramo durante o encontro foram: (1) apresentar o cartão com dados de contato como sendo um cartão de negócios, e não de visitas, já pode ser um diferencial; (2) a preocupação com a concorrência não deve tirar o foco das negociações e tudo, absolutamente tudo, deve ser documentado, até mesmo as negociações de mudança de preço do imóvel. “As imobiliárias daqui deveriam ter documento jurídico para o proprietário não mudar o preço”, disse Alexandre Ruiz, Diretor Comercial & Marketing do portal SP Imóvel.

No Brasil – “Aqui, um corretor de imóveis está limitado a vender as poucas captações com exclusividade e as demais que também estão cadastradas com outros corretores e imobiliárias onde, muitas vezes, o mesmo imóvel encontra-se com informações divergentes, pois um proprietário autoriza a venda para diversos corretores ao mesmo tempo. Esta cultura de vendas realizada pelos proprietários e aceita pelos corretores brasileiros é prejudicial a todas as partes, pois desqualifica o imóvel e o trabalho do corretor, que não pode ser realizado e mensurado com exatidão”, comenta Daniel Rosenthal, idealizador do Investir USA Expo. Outro convidado do Painel, o diretor do portal Properati, Renato Orfaly, complementa que “aqui no Brasil, uma negociação começa na imobiliária e, muitas vezes, é finalizada fora dela: isso é um erro”, adverte o empresário.

Para Gustavo Zanotto, Diretor de Inteligência Digital da Blue Lemon – empresa de consultoria de projetos digitais para o mercado imobiliário – o Brasil tem algo a usar em seu favor: “Enquanto cerca de 60% dos americanos usam mais a web, aqui temos mais criatividade. É preciso que o corretor brasileiro estude mais e amplie seu raio de habilidades”, comenta ele.

A próxima edição do Investir USA Expo será em Bogotá, na Colômbia, nos dias 24 e 25 de maio. No segundo semestre, o evento retorna ao Brasil, na cidade de Curitiba.

Sobre o Investir USA Expo

É o principal evento no Brasil de investimento no mercado imobiliário dos Estados Unidos, que concentra diversas ofertas e informações para a compra e investimento de imóveis nos Estados Unidos para investidores e compradores finais, além de proporcionar parcerias com os corretores de imóveis brasileiros para que os mesmos indiquem seus clientes e façam a intermediação do negócio com as empresas americanas.

Serviço

Facebook: www.facebook.com/InvestirUSAexpo
Site: www.investirusaexpo.com.br

Informações para a Imprensa
Gengibre Comunicação – 5096-0838
Patrícia de Andrade – patrí[email protected]

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