Santander vai lançar estratégia para crédito imobiliário com juro abaixo de 10% e processo pelo celular

O banco Santander, que é o quarto maior em crédito imobiliário no país, vai lançar uma nova estratégia para o segmento, que inclui taxa de juros para financiamento abaixo de 10% ao ano e um sistema de pedido de empréstimos totalmente digital, pelo celular. A informação é do presidente Sérgio Rial, durante o XVI Encontro Santander América Latina. A nova taxa de juros – atualmente o número fica perto de 11%, 11,5% ao ano – passa a valer nesta sexta-feira.

— Acreditamos que o segmento imobiliário será o que vai reagir primeiro no crédito. Nesta quinta-feira, vamos lançar uma iniciativa com 50 incorporadoras para lançamentos de empreendimentos financiados abaixo de 10%. O modelo de aplicativo vai reduzir drasticamente o tempo de concessão do crédito imobiliário. Hoje o prazo médio é de 90 a 120 dias. Nossa ideia em um primeiro momento é reduzir para 60 dias — afirmou Rial.

A taxa de juros abaixo de 10% é inicialmente promocional, mas a ideia do banco é que possa se tornar permanente. A estratégia é se preparar para o período de pós-crise e a retomada do crédito imobiliário. Além do novo sistema para pessoas físicas – que poderão enviar os documentos digitalizados –, há um novo programa diretamente para as empresas, para o financiamento dos lançamentos residenciais, também com taxa de juros de um dígito. Se os projetos incluírem reúso de água e fontes de energia renováveis, terão direito a uma taxa ainda maior.

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CRESCIMENTO DO BANCO

Rial reforçou sua aposta na continuidade do crescimento do Santander no Brasil, mas disse que isso não passa necessariamente por novas aquisições. Mais cedo, a presidente mundial do banco, Ana Botín, disse que há espaço para crescimento orgânico no Brasil. Ele negou que haja qualquer negociação no momento para compra de compra de plataformas de investimento digital, embora reconheça que o banco está sempre de olho em oportunidades. Rumores de mercado sugeriam interesse da instituição no Banco Original.

— O Brasil é grande o suficiente para ter um terceiro banco privado. Somos uma alternativa e estamos fazendo um importante trabalho de base, muito focado na experiência do cliente e no lado digital. Estou super confiante com o crescimento do banco: os outros cresceram menos. (…) O banco não precisa comprar ninguém para continuar crescendo, não sou um grande comprador. (…) Mas eu olho tudo.

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Fonte: Extra

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