Russos compram imóveis caros no exterior

Os russos novamente conquistam o status de proprietários dos imóveis mais caros. Desde o início de agosto nos meios de cpmunicação social ocidentais surgiram logo vários sobrenomes russos de compradores de casas com a marca de “mais caras do mundo”. Alguns preferem ficar na sombra, mas alguns não são contra a mostrar sua prosperidade.

Londres, Munique, Nova York, Miami, Paris, Nice, Cannes são as mais populares entre os amantes de imóveis luxuosos. Nesta lista poderiam entrar também cidades da Suíça e Áustria, se não fosse a dificuldade de compra de imóveis para não cidadãos da UE.

O interesse por casas de elite não caiu nem mesmo com a crise. A procura foi mantida no fundamental por xeiques do Oriente Médio e russos. E em primeiro lugar em Londres. A casa mais cara entre os russos na capital britânica pertence a Roman Abramovitch. O preço da mansão é de cerca de 150 milhões de dólares americanos. Um pouco menos, 100 milhões de dólares, pagou por uma propriedade no Norte de Londres Alicher Usmanov. 42,5 milhões de dólares custa a mansão no centro histórico da capital britânica, que, segundo o jornal Times, pertence a Oleg Deripasca.

O proprietário da fazenda mais cara na Grã-Bretanha é o ex-proprietário do Banco de Moscou, Andrei Borodin, que fugiu da Rússia, acusado de falcatrua. O novo dono da propriedade no condado de Oxfordshire com uma mansão de 300 anos, que custou 140 milhões de libras esterlinas (mais de 200 milhões de dólares) tornou-se conhecido apenas um ano depois da venda.

Pela casa mais cara em Miami, estado da Florida, EUA, um comprador desconhecido da Rússia pagou 47 milhões de dólares. “Russos em Miami” é já um conceito habitual para os americanos. A costa leste agradou os astros do show-business russo. O fator determinante nessa escolha não é tanto o conforto, quanto a popularidade – diz o presidente da agência internacional de imóveis Gordon Rock, Stanislav Zinguel:

“Os russos sempre compraram aquilo que é mais famoso e conhecido. Sempre seguiram a tendência. Por isso se nós olharmos a costa leste, preponderantemente é Nova York, possivelmente Boston e Chicago. Se nós falarmos da Flórida, sem dúvida nenhuma, é Miami. E existem cidades na Califórnia, que se tornam cada vez mais populares entre os russos para compra.”

A crise na Europa definiu mais uma tendência. Herdeiros ricos decidiram vender casas da família. Esta ideia interessou os compradores da Rússia. Na república Checa, por exemplo, colocaram à venda o castelo do primeiro presidente da Checoslováquia, Tomás Garrigue Masaryk.

Russos interessam-se também pela propriedade do ex-presidente da França Valéry Giscard d’Estaing, na região de Auvergne. Ela foi colocada à venda há um mês e meio e há fundamentos para supor que para ela será encontrado um comprador da Rússia – diz a diretora da companhia para venda de imóveis históricos na Europa MAK Consulting, Natalia Makovik.

“É próprio dos russos o desejo de gabar-se de que têm algo de elite. E nos últimos tempos os russos querem muito ser responsáveis, intelectuais e aristocráticos como europeus. Para eles a França é um exemplo de estilo e alta moda, o que faltou na Rússia durante muito tempo. Apesar de os franceses serem pessoas bastante fechadas, recebem bem os russos. Encaram o russo praticamente como um igual, o que é uma raridade para os franceses.”

Nem sempre conseguem deleitar-se com os interiores e parques em solidão. Serviços especiais controlam se o dono cuida do castelo histórico. E se o edifício recebeu o status de monumento da arquitetura, o dono é obrigado a permitir a entrada de turistas. Entretanto os monumentos de arquitetura e história são ideais para quem quer se gabar.

Fonte: Voz da Russia

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