Quanto ganha um corretor de imóveis em São Paulo?

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O mercado imobiliário em São Paulo é um dos mais aquecidos do país, com diversas oportunidades para corretores de imóveis. A remuneração desses profissionais pode variar bastante, dependendo de fatores como experiência, especialização, região de atuação e desempenho individual. Mas quanto ganha um corretor de imóveis em São Paulo? Continue a leitura para conferir o potencial de ganho e identificar os fatores que o influenciam.

Quanto ganha um corretor de imoveis em São Paulo? Confira os valores estimados

De acordo com o site Salario.com.br, um corretor de imóveis em São Paulo recebe, em média, R$ 2.476,97 mensais para uma jornada de 44 horas semanais. A faixa salarial varia entre R$ 1.881,00 (piso salarial) e R$ 4.589,60 (teto salarial). ​Já o portal Glassdoor aponta uma remuneração total mensal estimada de R$ 4.667, com uma média salarial mensal de R$ 3.000. ​

É importante ressaltar que essa é apenas uma média e que a renda real pode variar bastante.

Quais fatores influenciam essas estimativas?

A profissão de corretor de imóveis em São Paulo oferece várias oportunidades de ganhos, e o valor do salário ou rendimento mensal pode ser influenciado por fatores como experiência, dedicação e condições do mercado imobiliário.​

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A seguir, confira algumas estimativas e quais fatores podem influenciar o valor.

  • Experiência: corretores mais experientes tendem a ter uma carteira de clientes maior e a fechar negócios mais lucrativos.
  • Especialização: corretores especializados em imóveis de alto padrão ou em determinadas regiões da cidade podem ter uma remuneração mais alta.
  • Desempenho individual: a capacidade de negociação, o networking e o empenho do corretor são fatores cruciais para o sucesso na profissão.

 

Forma de atuação: autônoma, CLT e liberal

A forma de atuação de um corretor de imóveis é o principal fator de impacto nos seus rendimentos, variando entre as modalidades autônoma, CLT e liberal.

Como corretor autônomo, a principal fonte de renda é a comissão sobre as vendas e locações realizadas. Assim, os ganhos são variáveis, dependendo do número e valor dos negócios fechados.

A flexibilidade pode ser um ponto positivo, pois permite buscar oportunidades em diferentes nichos do mercado imobiliário. Por outro lado, não existe um salário fixo, o que pode gerar instabilidade financeira.

Já um corretor CLT conta com salário fixo mensal, com benefícios como férias, 13º salário e FGTS, além de comissões adicionais sobre as vendas e locações realizadas. A renda é mais estável em comparação ao autônomo. No entanto, há vínculo empregatício com uma imobiliária, seguindo horários e normas da empresa, com menos autonomia em relação ao autônomo.

O corretor liberal é semelhante ao autônomo, com comissões sobre os negócios fechados. Lembrando que corretor não pode ser MEI, então, para atuar como profissional liberal é necessário contar com registro em conselho de classe (CRECI), e recomenda-se investir em maior nível de especialização e conhecimento técnico.

Nesse modelo, o potencial para ganhos é maior devido à especialização e experiência, com possibilidade de cobrar honorários por consultorias e serviços especializados.

Leia também: Vínculo empregatício: corretores são CLT, autônomos ou liberais? 

 

Além do salário: comissões e potencial de ganhos

A maior parte da renda de um corretor de imóveis em São Paulo provém das comissões sobre as vendas e locações realizadas. Os valores das comissões são definidos pelo CRECI-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo).

Geralmente, a comissão varia entre 4% a 6% do valor do imóvel vendido. Por exemplo, uma venda de R$ 300 mil pode gerar uma comissão de R$ 12 mil a R$ 18 mil. Imóveis rurais podem oferecer comissões ainda maiores, chegando a 10%.

A comissão pode variar também conforme o tipo de imóvel:

  • Venda de imóveis urbanos: 6% a 8% do valor da venda.
  • Venda de imóveis rurais: 8% a 10% do valor da venda.
  • Locação de imóveis: equivalente ao valor de um aluguel.

 

Oportunidades em São Paulo

São Paulo oferece um mercado imobiliário diversificado, com oportunidades em diferentes segmentos, como imóveis residenciais, comerciais, de luxo e rurais.

As regiões mais valorizadas da cidade, como Itaim Bibi, Vila Nova Conceição e Jardins, podem oferecer comissões mais altas, mas também exigem um alto nível de especialização e networking.

 

Dicas para corretores que desejam atuar em São Paulo

  • Invista em qualificação profissional e especialização.
  • Construa um bom networking e desenvolva habilidades de negociação.
  • Conheça bem o mercado imobiliário da região em que pretende atuar.
  • Utilize ferramentas de marketing digital para divulgar seus serviços.
  • Acompanhe as novidades do mercado imobiliário e entenda as necessidades dos seus clientes. Para isso, acompanhe o Portal SP Imóvel.

Embora a média salarial forneça uma referência, os ganhos de um corretor de imóveis em São Paulo dependem, principalmente, da sua atuação, experiência e das condições do mercado imobiliário, além do seu modelo de trabalho.

Profissionais dedicados e experientes têm potencial para alcançar rendimentos elevados, especialmente em mercados aquecidos como é em São Paulo.

 

Fontes:

 

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