Ao avançar mais que o PIB, o mercado imobiliário pode ser alternativa de investimento
Antes de 2020 começar havia um grande questionamento: era ou não início de uma nova década? Há quem diga que se de 0 a 9 são 10 anos, é possível afirmar que 2020 marca, sim, o início de uma nova década. Já outros acreditam que a década começa em um ano acabado em 1 e termina em um ano acabado em 0, posição defendida pela Real Academia Espanhola. Independente de qual linha o investidor decida seguir, se ele tem (ou quer ter) envolvimento com o mercado imobiliário uma coisa é certa: o novo ano marca um grande recomeço.
O mercado imobiliário está se reerguendo após um tempo em recessão, estabelecendo uma fase animadora. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Grupo Zap, por exemplo, divulgaram recentemente que 2019 foi marcado pela retomada da construção civil, subindo 2% após cinco anos consecutivos em queda, e que a expectativa é que o crescimento seja de 3% em 2020. Diante da epidemia do coronavírus, há quem aposte que o PIB brasileiro crescerá apenas 1,5%. Ou seja, o setor imobiliário promete avançar o dobro.
Outra boa notícia é que as novidades imobiliárias também estão em alta. Segundo a Brain Inteligência Estratégica – empresa de pesquisa e consultoria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) – haverá menor volume de imóveis em estoque, ou seja, mais opções de lançamento de empreendimentos. Com isso, a entrega de edifícios no mercado serão potencializadas e as possibilidades de compra aumentarão. A queda do juro básico (Selic) impactou também a taxa referencial de financiamento imobiliário, que está em torno de 7%, valor atrativo para quem tem o sonho de ter a casa própria ou planeja investir na renda por meio de imóveis.
Diante de tão numerosas e alvissareiras perspectivas, esqueça diretrizes do calendário gregoriano, numerologia, misticismo ou as convenções das organizações da sociedade. Afinal, para o setor de imóveis, iniciou-se um período promissor.
Por Alysson Sanchez – Diretor Executivo da GT Building, de Curitiba
Fonte: Revista Amanhã