No Brasil, a quantidade de imóveis financiados subiu de 123,9 mil, em  2009, para 187,6 mil no primeiro semestre deste ano, o que representa  aumento de 51,5%. Em junho foram financiados 40,8 mil imóveis no País e  um crescimento de 77% no volume financiado, que saltou de R$ 13,4  bilhões para R$ 23,8 bilhões, de acordo com dados da Abecip (Associação  Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). As  expectativas da Abecip, para este ano, são otimistas. A associação prevê  que o financiamento imobiliário com recursos da poupança seja de R$ 45  bilhões a R$ 50 bilhões em 2010.  
 Corretores e empresários do ramo imobiliário afirmam que os juros  baixos, prazos alongados e crescimento econômico estimulam a demanda por  crédito imobiliário. Atualmente, a poupança e o Fundo de Garantia do  Tempo de Serviço (FGTS) são as duas principais fontes de recursos do  setor habitacional.  
 A oferta de crédito deverá permanecer em alta no segundo semestre, o que  poderá gerar “impacto positivo nos setores de bens duráveis e da  construção civil”, segundo dados de uma pesquisa do Ipea (Instituto de  Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada na segunda semana de agosto. 
 E Cuiabá segue a tendência. A partir das linhas de crédito, o número de  imóveis financiados apresentou um aumento considerável. “Hoje o processo  é facilitado. Muita vezes, até quem tem dinheiro para comprar à vista,  opta pelo financiamento. O juro cobrado para o financiamento imobiliário  é o mais barato existente no mercado financeiro atualmente”, explica o  presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso, Marco Pessoz,  acrescentando que cada um pode se programar conforme a sua necessidade  de caixa, seus programas de investimentos, e optar para fazer circular o  seu dinheiro e aproveitar a baixa taxa de juros do mercado imobiliário.    
 Diante desse cenário, instituições financeiras estão se aproximando cada  vez mais de construtoras e imobiliárias para otimizar ainda mais o  setor de financiamento. Para o gerente de mercado do Banco do Brasil,  Rubens Valentim dos Santos, o setor é promissor. “Há cerca de um ano e  meio, o Banco do Brasil passou a operar no segmento de crédito  imobiliário. De lá pra cá, a instituição ampliou em 200% o volume das  operações”, afirma Rubens. Segundo ele, o Banco do Brasil continuará  investindo no setor, e uma das ações é a aproximação junto às entidades  de classe do setor imobiliário, como o Secovi-MT.     
 Em reunião com o Secovi-MT, Rubens ressaltou a agilidade do processo  para liberação de crédito, a destinação de uma agência especializada  para atender os Conselhos de classe, além de convênios com estes, cujo  resultado são taxas mais atraentes para os consumidores. O banco tem  como meta se tornar o terceiro maior financiador da casa própria em três  anos, atrás de Caixa Econômica Federal e de Itaú Unibanco. A ideia é  elevar a carteira dos atuais R$ 2,1 bilhões para R$ 3 bilhões até o  final de 2010. 
 Investidores – A facilidade de crédito e incentivos governamentais para  aquisição de imóveis também chamou a atenção de muitos investidores de  outras áreas que enxergaram no mercado imobiliário uma forma de se obter  retornos financeiros muito superiores a qualquer outra aplicação, além  de oferecer grande segurança. 
Fonte: www.odocumento.com.br 
		Deixe seu comentário 
		
         
                 
 
		 
