Confira as expectativas do mercado imobiliário para 2015?

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De acordo o Secovi-SP, o setor de residencial novo é o último a ser afetado por problemas da economia

Os fundamentos do mercado imobiliário para imóveis residenciais estão muito bem, na visão de Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. “Trabalhamos para quem precisa do imóvel, já que cerca de 70% da demanda é para primeira moradia. E o setor de residencial novo é o último a ser afetado por problemas da economia”, explica.

“Mas assim como todos os setores da economia, também estamos aguardando o que vai acontecer, principalmente nos três primeiros meses do ano. Vivemos uma crise de confiança dos empresários e consumidores e tudo vai depender dos três primeiros meses de governo e de como serão as mudanças na política e na economia”, reforça.

Na opinião de Petrucci, se houver mudanças que façam os empresários e consumidores retomarem a confiança já no início do governo, teremos um ano bom. Mas se o governo mostrar que vai manter tudo igual a 2014, podemos ter um ano difícil pela frente.

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Segundo ele, de 2008 para 2009 tivemos uma crise mundial que justificava as dificuldades do setor. “Mas em 2014 vamos fechar com queda de 8.000 unidades em lançamentos e de 10.000 em vendas e não há uma justificativa como a de 2008 para isso”, reclama.

Para ele, o que houve de diferente em 2014 em relação a 2013 foi o Carnaval, comemorado mais tarde, além da Copa do Mundo e das eleições. “Em uma situação obscura em relação aos rumos da economia, o consumidor empurra a decisão de compra para frente. De 2010 para cá, houve uma valorização muito grande nos imóveis, mas isso não acontece mais. Agora as empresas precisam colocar produtos mais acessíveis no mercado”, aconselha.

Petrucci afirma que, para imóveis com valores de até R$ 500 mil, as vendas estão fluindo, assim como em bairros mais afastados da região Central. “Em relação aos aluguéis, é difícil falar em um percentual. Antes se falava em 0,8% ou 0,9% em relação ao valor do imóvel. Mas hoje está bem diferente. Imóveis de R$ 500 mil, que eram alugados por R$ 4.000, hoje ficam na faixa de R$ 2.500. Essa deve ser a tendência”, avisa.

Fonte: Corretor Destaque

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