Para quem pretende comprar um imóvel na planta, todos os recursos que mostrem como será o desenho real edifício e a disposição das unidades habitacionais após a construção fazem toda a diferença no momento de tomar a decisão de compra. As maquetes já são amplamente utilizadas para isso, mas o desafio é aumentar a capacidade de detalhamento para seduzir clientes em potencial. Para especialistas, as maquetes feitas com impressoras 3D são capazes de reproduzir o projeto com mais precisão do que as projeções tradicionais. Além disso, elas oferecem uma identificação mais próxima da realidade do espaço do imóvel.
No mercado imobiliário, a primeira maquete feita com o uso da tecnologia foi apresentada em São Paulo em um empreendimento pela REM Construtora. O objetivo é apresentar um condomínio mais detalhado aos clientes.
Uma das vantagens desta maquete é o fato de ter sido construída com ácido polilático, produzido a partir de fontes 100% renováveis. O material é resultado da fermentação de açúcares e derivados de plantas. Dessa forma, o descarte do objeto não gera resíduos poluentes.
— A sustentabilidade tem de ser abraçada pelas empresas imobiliárias. A REM tem tradição de investir em práticas ambientalmente corretas, como redução de desperdícios em obras e descarte adequado de materiais — disse o sócio-diretor da empresa, Rodrigo Mauro.
Além da precisão de detalhes, a impressora 3D também evita a geração de resíduos, já que todas as medidas da miniatura são milimetricamente programadas.
O novo modelo de maquete foi utilizado para apresentar o projeto do residencial VA433, em São Paulo. Os apartamentos com um e dois quartos (25 m² e 39 m²) custam entre R$ 272 mil e R$ 495 mil.
Fonte: Extra