Quando chega o momento de escolher um imóvel, seja para compra ou locação, uma dúvida muito comum surge: o que é mais importante a localização ou a metragem? Essa decisão, que pode parecer simples à primeira vista, envolve uma série de fatores que impactam diretamente na qualidade de vida, no tempo de deslocamento diário e, claro, no bolso.
A primeira escolha na hora de escolher um imóvel: região e preço
Via de regra, ao começar a busca por um imóvel, a maioria das pessoas define duas prioridades: a região desejada e o valor que está disposta a pagar. A partir daí, surgem comparações inevitáveis: vale mais a pena morar em um apartamento maior, porém mais distante do centro, ou optar por um espaço mais compacto, mas localizado em uma área nobre ou bem conectada?
A mobilidade como prioridade nas grandes cidades
Em metrópoles como São Paulo, a mobilidade urbana se tornou uma das principais preocupações dos moradores. Segundo pesquisa da Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope, o trânsito é apontado como o segundo maior problema da cidade, perdendo apenas para a saúde pública. O levantamento revelou que os paulistanos gastam, em média, 2h49 por dia em deslocamentos.
Esse dado revela um fator decisivo para muitas famílias: o tempo. O tempo perdido no trânsito impacta na qualidade de vida, nas relações familiares, no descanso e até na produtividade profissional. Por isso, cresce o número de pessoas que optam por morar em regiões mais centrais ou próximas aos polos de trabalho, estudo e lazer mesmo que isso signifique abrir mão de alguns metros quadrados.
Sustentabilidade e estilo de vida
Outro aspecto que ganha relevância nas decisões imobiliárias é a sustentabilidade. Morar perto do trabalho ou da escola dos filhos pode significar menos uso do carro, menos tempo no transporte público e, consequentemente, menos emissão de poluentes. A praticidade de fazer atividades a pé ou de bicicleta também contribui para um estilo de vida mais saudável e sustentável e essa consciência já faz parte da escolha de muitos moradores.
O outro lado da moeda: mais espaço por um custo menor
Por outro lado, há quem prefira se afastar dos grandes centros em busca de mais espaço e tranquilidade. Em muitos casos, morar em bairros periféricos ou até em cidades da região metropolitana oferece imóveis com metragem bem maior, quintal, vagas de garagem e áreas de lazer tudo isso por um valor bem mais acessível.Essa opção costuma atrair principalmente famílias maiores ou pessoas que valorizam o conforto dentro de casa, mesmo que isso signifique enfrentar longos deslocamentos diariamente.
Qual é a melhor escolha?
A resposta ideal vai depender de uma análise individual. É importante levar em conta fatores como:
- Tempo de deslocamento diário
- Infraestrutura do bairro (escolas, hospitais, comércio, transporte público)
- Estilo de vida desejado (mais urbano ou mais tranquilo)
- Tamanho da família e necessidade de espaço
- Orçamento disponível
Além disso, é fundamental pensar no médio e longo prazo. Um imóvel bem localizado tende a valorizar mais, o que pode ser uma vantagem estratégica para quem pensa em investimento futuro.
Localização e metragem são, de fato, dois dos principais critérios na escolha de um imóvel, mas não existe uma resposta única. O mais importante é entender o que é prioridade para você e sua família. Morar bem não é só sobre o tamanho do imóvel é sobre qualidade de vida, praticidade e bem-estar no dia a dia.
Localização não é único ponto que valoriza o imóvel; veja 14 coisas a pensar
Pergunte a um corretor de imóveis o que valoriza um imóvel e ele responderá que os fatores principais são três: localização, localização e localização.
Essa máxima do mercado imobiliário tem muito de verdade, mas existem outras características que pensam no valor que uma pessoa está disposta pagar por uma casa ou apartamento. Conhecê-las é importante se você planeja comprar ou vender um imóvel. Confira o artigo sobre esse assunto aqui!
