Financiamento imobiliário: as taxas de juros praticadas pelos bancos no Brasil

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Com quedas na taxa básica de juros, grandes bancos privados disputam com a Caixa Econômica Federal o mercado de compra de imóveis – Financiamento imobiliário

Após quedas na taxa básica de juros (Selic) anunciadas nos últimos anos pelo Copom (Comité de Política Monetária), os bancos do país deram inicio a uma restruturação no mercado de crédito imobiliário. Agora, grandes bancos privados disputam com a Caixa Econômica Federal o mercado de compra de imóveis, antes dominado pelo estatal.

Com cortes recentes, o Bradesco se tornou o banco com menor taxa inicial para essa modalidade de crédito. Banco do Brasil e Itaú praticamente empatam no segundo lugar. Os juros estão próximos da mínima histórica brasileira para a modalidade, e abrem espaço para a possibilidade de realizar uma portabilidade dessa dívida (saiba mais sobre isso aqui).

Paralelamente, a Caixa anunciou este ano uma modalidade de Financiamento imobiliário atrelada à inflação pelo IPCA. Dessa forma, a correção dos financiamentos fica à mercê da inflação do pais, já que os juros cobrado estão entre 2,95% e 4,95% + IPCA.

A projeção do Banco Central para o IPCA em 2019 é de 3,43%; para 2020, está em 3,79%, segundo a pesquisa Focus mais recente. Para Pedro Guimarães, presidente da Caixa, esta modalidade de financiamento é mais inclusiva, já que viabiliza parcelas iniciais mais baixas.

Os dois maiores bancos privados do país, Bradesco e Itaú, já sinalizaram interesse em oferecer produtos na mesma linha, mas não necessariamente com o mesmo enfoque. Executivos dos bancos pincelaram o assunto em alguns encontros com a imprensa, mencionando foco em clientes com capacidade financeira para quitar o financiamento em poucos anos – dependendo menos da variação da inflação, portanto. Procurado, o Itaú afirmou que áreas já estudam a possibilidade. O Bradesco não respondeu.

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Confira as taxas de juros praticadas por algumas das maiores instituições financeiras do Brasil em outubro de 2019. Vale lembrar que os juros cobrados variam de acordo com o nível de relacionamento entre cliente e banco e do perfil de crédito do tomador.

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Fonte: Infomoney

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