Com a evolução do mercado imobiliário e das tendências em arquitetura e construção, os apartamentos sofreram diversas alterações ao longo dos anos.
A mudança mais notável foi o encolhimento desses imóveis, para reduzir as despesas com obras e tentar aproveitar ao máximo os espaços disponíveis. Arquiteto e urbanista, Leonardo Picinatto destaca o que mudou de apartamentos antigos para os mais novos:
Os apartamentos mais novos encolheram, para reduzir despesas com obras e aproveitar ao máximo os espaços disponíveis (Foto: Divulgação) |
Condomínios – Antigamente, a construção de um edifício residencial surgia da formação de um condomínio, quando um grupo de pessoas interessadas em um apartamento se organizava para adquirir um terreno e contratar uma construtora. Hoje, há a figura do promotor imobiliário, que procura reduzir as despesas com a construção e tirar o maior proveito possível do espaço disponível, visando ao lucro.
Menos espaço – Os cômodos perderam espaço, principalmente cozinha e banheiro, onde o custo com instalações hidráulicas e revestimento é maior.
Banheiros – O bidê foi substituído pela ducha higiênica (chuveirinho), diminuindo o custo do empreendimento.
Pé-direito – O pé-direito ficou menor, por uma questão de redução de despesas com a obra e para permitir a construção de mais unidades dentro da altura máxima permitida para o prédio, de acordo com o código de obra (aproveitamento de gabarito).
Quarto de empregada – As dependências de empregadas foram reduzidas ou eliminadas do imóvel, para contenção de despesas e pela perda do hábito da contratação de funcionários residentes. O cômodo deu lugar a despensas, depósitos ou escritórios. Passou-se a oferecer a opção de quarto reversível, ou seja, que pode ser usado como um escritório, de acordo com a preferência do comprador.
Fonte: Revista Zap Imóveis