Empresas mais participantes no mercado, propondo soluções para responder às demandas e dúvidas não apenas de seus compradores, mas de todos os públicos com que se relacionam. De acordo com a proprietária da Nuna Planejamento e Marketing Imobiliário, Adriana Samaan, a fórmula utilizada por empresas do varejo, que tem como base a prestação de serviço aliada à imagem de marca, é tendência para a criação de sites na área da construção civil.
Para Adriana, uma parte das empresas do setor ainda opta por soluções pontuais com páginas eletrônicas institucionais ou comerciais, voltadas para o lançamento do momento. “Um canal de comunicação eficiente não deve compreender somente a relação do cliente com o produto, mas também a filosofia de trabalho da empresa, diferenciais, ações de inovação e tecnologia e seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade”, explica.
Uma boa alternativa para começar a estruturação da página eletrônica, é partir da premissa básica de que o site é criado para o cliente, e não apenas para a empresa. “Existem algumas pequenas armadilhas como o excesso de animações que podem parecer bonitas, mas nem sempre são funcionais. É preciso se perguntar o que o usuário fará com estas ferramentas, e isso vale inclusive para as redes sociais”, afirma Adriana.
Além disso, o site deve ter conexão imediata com a identidade da empresa, especialmente em relação à apresentação gráfica, e atualização diária. “Para isso, é muito importante designar um profissional da própria empresa ou terceirizado, que cuide exclusivamente da página eletrônica”, recomenda Adriana.
As ferramentas também devem facilitar o acesso do cliente às informações da empresa e do imóvel, reduzindo a necessidade de deslocamento do comprador até a sede da construtora, incorporadora ou imobiliária. “O site deve ser uma espécie de funcionário virtual com a função de disponibilizar dados como documentos do empreendimento, extratos de pagamento, plantas baixas e boletos, tirando do corretor esta atividade burocrática e dando mais autonomia ao cliente”, diz Adriana.
REFLEXOS
Para a proprietária da Nuna, a internet privilegia a capacidade de escolha do comprador, estimula a diversidade e democratiza a oferta, facilitando o fechamento do negócio e trazendo benefícios para o mercado imobiliário.
“Em contrapartida, houve diminuição do papel do corretor neste primeiro contato e aumento da concorrência. Mas isso é ótimo porque você corresponsabiliza o resultado do processo de negociação. O cliente é responsável pela escolha do imóvel, o corretor pelo atendimento e a troca fica mais justa”, avalia Adriana.
Como consequência, busca-se uma profissionalização maior no trabalho de intermediação de venda ou locação do imóvel. “Além da qualidade do discurso, hoje o que vale são os dados e as informações sobre a empresa e os empreendimentos”, compara a proprietária da Nuna. O público com idade entre 25 e 50 anos, com poder de compra e locação, pertencentes à classe média e média-alta, é apontado por Adriana como principal usuário das ferramentas eletrônicas voltadas ao mercado imobiliário.
Fonte: Dalton Moisés Teles