O teto para o financiamento varia de acordo com a região, e, conforme a tabela de municípios, o valor varia de R$ 70 mil a R$ 135 mil
O financiamento para imóveis da Faixa 1,5 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) já está sendo disponibilizado pela Caixa Econômica Federal. A nova modalidade atenderá famílias com renda mensal de até R$ 2,35 mil.
De acordo com o Ministério das Cidades, a previsão é contratar 40 mil unidades habitacionais até o final deste ano.
As aquisições na Faixa 1,5 do MCMV estão abertas para empreendimentos contratados pela Caixa desde 24 de outubro. O cliente deve atender às demais condições de análise do crédito previstas nas faixas 2 e 3.
O teto para o financiamento varia de acordo com a região. Conforme a tabela de municípios, o valor vai de R$ 70 mil a R$ 135 mil.
O subsídio também varia de acordo com o local em que o empreendimento está sendo construído. Vai de R$ 11 mil a 45 mil conforme o município de contratação da operação. O financiamento, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), poderá ser feito em até 360 meses (30 anos). Os juros são de 5% ao ano acrescido de TR.
Para a nova modalidade, os empreendimentos podem ter até 500 unidades. A Faixa 1,5 era uma reivindicação antiga dos empresários da construção civil e das organizações da sociedade civil, que enxergavam uma grande lacuna entre aqueles que estavam na Faixa 1 (renda familiar de até R$ 1,8 mil) e os que estavam na Faixa 2 (até R$ 3,6 mil) do programa habitacional.
Segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, a Faixa 1,5 irá permitir às famílias de baixa renda chegarem mais rápido à casa própria. “É uma oferta de crédito importante para uma parte da população que não estava sendo atendida”, explica o vice-presidente. “A Faixa 1,5 com certeza vai melhorar o acesso à moradia própria e a qualidade de vida das famílias brasileiras”, completa.
De acordo com o Ministério das Cidades, estão destinados R$ 4,3 bilhões em recursos para os imóveis da Faixa 1,5 do MCMV. Destes, R$ 1,9 bilhão serão em subsídios (R$ 1,8 bilhão do FGTS e R$ 180 milhões do Tesouro Nacional) e os demais R$ 2,4 bilhões em financiamentos do FGTS.
Até 2018, o governo federal pretende contratar 600 mil casas e apartamentos em todas as faixas do Programa. Para as faixas 2 e 3, estão previstas 320 mil unidades habitacionais. As demais serão para faixa 1,5.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa