A Caixa adotará a possibilidade de pagamento parcial das parcelas do financiamento imobiliário, em duas linhas de crédito: 25% por 6 meses e 50% por 3 meses
A Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou a medida que paralisa os pagamentos do financiamento imobiliário. O banco permitirá a retomada das parcelas mas de forma parcial, tendo um desconto de até 50%.
A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, no mês de março, fez com que a Caixa suspendesse totalmente o pagamento do financiamento imobiliário. Sendo que aconteceram por três vezes, a prorrogação da medida, tendo 180 dias de suspensão.
Agora, o banco não vai mais disponibilizar uma suspensão completa do benefício. A instituição adotará a possibilidade de pagamento parcial das parcelas, em duas linhas de crédito:
Desconto de 25% por seis meses
Desconto de 50% por três meses
Caixa também destacou que o caso de cada cliente passará por análise separadamente para que possa ser oferecido o desconto.
Em outubro, o banco reduziu os juros para o novo financiamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O percentual será de até 5%. A informação é que O sistema vai conceder mais de R$ 14 bilhões em crédito imobiliário.
Caixa anunciou nova redução da taxa de juros para financiamento da casa própria
A CEF também confirmou que vai reduzir o percentual de taxas cobradas sobre financiamento da casa própria.
Sendo assim, no financiamento imobiliário com recursos do SBPE, a linha indexada pela Taxa Referencial terá taxa mínima de TR + 6,25% e máxima de TR + 8% ao ano, queda de até 0,5 ponto percentual.
O banco também aumentou o programa de carência de compra de imóveis novos e a opção de pagamentos parciais de prestações por até seis meses.
A Caixa já atingiu a marca histórica de R$ 500 bilhões em crédito habitacional. Segundo o banco, as medidas são para estimular o setor e ajudar amenizar o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus. financiamento imobiliário
O saldo da carteira de crédito habitacional do banco teve um crescimento de 13,4% desde janeiro, na época estava num total de R$ 441 bilhões.
Fonte: Jornal Contábil