Mercado imobiliário em SP registra recorde histórico em junho

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Segundo pesquisa do Secovi-SP, vendas e lançamentos dispararam devido à inflação totalmente controlada e a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência

Segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), em junho deste ano 6.319 novas unidades residenciais foram vendidas na cidade de São Paulo, resultado 103% maior do que o registrado em maio (3.100 unidades) e 176% superior ao apurado em junho de 2018, quando foram comercializadas 2.288 unidades.

No primeiro semestre, as vendas totalizaram 18.745 unidades, volume inferior apenas ao mesmo período de 2008 (19.224 unidades). Em 12 meses, 36.673 unidades foram vendidas, o que corresponde a um crescimento de 32,2% frente ao mesmo período anterior (27.742 unidades).

Em junho, 7.455 unidades econômicas foram ofertadas e 2.906 unidades foram vendidas. Nos outros segmentos de mercado imobiliário, a pesquisa identificou 15.578 unidades ofertadas e 3.413 unidades vendidas.

Com relação aos lançamentos, a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) registrou que, em junho, 9.415 unidades residenciais foram lançadas em São Paulo, alta de 263% frente a maio (2.594 unidades) e de 218,8% em relação ao mesmo mês do ano passado (2.953 unidades).

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No acumulado de 12 meses, os lançamentos somaram 46.976 unidades, 46,2% acima das 32.140 unidades lançadas no mesmo período do ano anterior. Em seis meses deste ano, o total de lançamentos foi de 18.382 unidades residenciais, melhor resultado da série histórica, iniciada em 2004.

“Os números surpreenderam e superaram os resultados tradicionalmente percebidos em meses de dezembro dos melhores anos da nossa série histórica”, afirma Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.

Segundo o presidente da entidade, Basilio Jafet, os resultados expressivos foram influenciados pela inflação totalmente controlada e dentro da meta do governo e pela perspectiva de aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, fatores que deram segurança às empresas para lançarem novos projetos no mercado imobiliário.

“Esses aspectos macroeconômicos, aliados à manutenção dos atrativos preços dos imóveis e à demanda reprimida dos últimos anos de crise, colaboraram com os excelentes resultados de lançamentos e vendas em junho”, comenta Jafet.

Fonte: AECweb

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