CMN anunciou na quinta-feira aprovação de contratos de financiamento imobiliário indexados à inflação
A indexação de contratos de financiamento imobiliário pela inflação reduzirá os juros dessa modalidade de crédito em até 31,5%, de acordo com o presidente Jair Bolsonaro. As mudanças serão anunciadas na próxima terça-feira (20), segundo ele.
A resolução foi aprovada na reunião extraordinária do CMN na manhã de quarta-feira (14), mas só foi divulgada pelo Banco Central (BC) na quinta-feira (15) no fim da noite, depois de o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, falar sobre o assunto.
Guimarães disse que o IPCA, índice oficial de inflação no país, substituirá a TR (taxa referencial, atualmente zerada) em novos contratos. Em geral, os bancos hoje cobram juros mensais entre 8,5% e 9,5% somados à TR em novos contratos.
Ao ano, a taxa fica, portanto, entre 102% e 114%. É sobre esses valores que se espera uma redução de até 31,5%.
Em julho do ano passado, o conselho havia autorizado a concessão de crédito corrigido pela inflação. A resolução, no entanto, não alcançava as operações do SFH, nas quais o tomador usa o saldo da conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar as prestações e amortizar o saldo devedor.
Em nota, o Banco Central explicou que a medida ajuda a tornar o mercado imobiliário menos dependente da poupança e do FGTS, cujos recursos são em parte usados para empréstimos habitacionais. Segundo o BC, os financiamentos corrigidos pela inflação podem servir de lastro (base) e ampliar a participação de instrumentos voltados para o crédito imobiliário negociados no mercado financeiro, como os certificados de recebíveis imobiliários e as letras imobiliárias garantidas.
Fonte: InfoMoney
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