Em boa parte dos casos, para conter despesas, alguns condomínios optam pela substituição do porteiro por equipamentos eletrônicos. Principalmente em edifícios com poucos moradores, essa alternativa é escolhida para economizar. Entretanto, essa escolha pode trazer insegurança aos condôminos. Por isso, é preciso avaliar cuidadosamente antes de decidir pela troca.
O uso de recursos eletrônicos para diversas atividades tem se tornado uma tendência, incluindo a segurança condominial. No entanto, é importante reconhecer que segurança é uma questão complexa e não pode ser tratada de forma simplista. A instalação de câmeras e interfones pode auxiliar no monitoramento e investigação de incidentes, mas não impede roubos ou outras ocorrências indesejadas.
A substituição dos porteiros por sistemas eletrônicos é um tema polêmico, pois envolve questões como perfil profissional, qualificação, atribuições e expectativas relacionadas ao serviço prestado. Para avaliar a melhor alternativa para o condomínio, é necessária a elaboração de um plano de segurança adequado, considerando análise de riscos e vulnerabilidades, política de segurança, administração e monitoramento, soluções tecnológicas, conscientização dos moradores e planos de ação preventivos e corretivos.
A decisão entre manter porteiros, adotar soluções eletrônicas ou utilizar ambos os recursos deve ser estratégica, evitando comparativos simplistas entre pessoas e equipamentos. Antes de definir a melhor solução, é fundamental realizar pesquisas sobre o tema, consultar especialistas em segurança, criar uma comissão interna no condomínio e promover assembleias para discutir especificamente essa questão.
Além disso, deve-se considerar a dimensão jurídica envolvida, uma vez que a responsabilidade do condomínio ou do loteamento fechado pode estar atrelada à segurança oferecida aos moradores e visitantes. Uma análise cuidadosa desses aspectos é essencial para garantir uma decisão bem fundamentada e eficaz para todos os envolvidos.
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