9 Formas de pagar menos juros no financiamento imobiliário

É comum lermos ou ouvirmos especialistas dizerem que o ideal é ter de 20 a 30% de entrada e financiar por menos tempo possível, para pagar menos juros. financiamento imobiliário
O fato é que essa não é a realidade da maior parte das pessoas que compram um imóvel. Isso porque já é bem difícil conseguir os 20% exigidos pela maioria das instituições financeiras, além do alto custo necessário para o pagamento dos emolumentos a serem gastos com documentação.

Então segue aqui algumas orientações que podem ser bastante úteis quando o assunto é economizar nos juros no financiamento imobiliário:

  1. Escolha a TR como indexador que vai corrigir o contrato, é o índice mais conservador, se comparados ao IPCA ou poupança, que aparentemente, parecem ser mais atrativas, mas que podem se tornar um problema sem tamanho no futuro
  1. Compare sempre as taxas de juros entre as instituições financeiras
  1. Além da taxa de juros efetiva é necessário verificar também o custo efetivo total (CET), isso porque você vai pagar também seguros de danos físicos ao imóvel, seguro de morte e invalidez e tarifa de administração do contrato
  1. Verifique o que cada instituição vai exigir de você no relacionamento, em troca de uma taxa mais baixa
  1. Faça as contas antes de se decidir pelas modalidades SAC ou PRICE e compare uma com a outra
  1. Após o financiamento ser concluído, fique de olho na possibilidade de realizar a portabilidade para outra instituição que te ofereça mais vantagens
  1. Caso tenha recursos do FGTS e se enquadre nas regras de utilização, realize amortizações extraordinárias, a cada 2 anos, sempre optando por reduzir o saldo devedor e diminuindo o prazo do financiamento
  1. Utilize rendas esporádicas como férias, décimo terceiro salário e participação de lucros para amortizar o saldo devedor, com recursos próprios e diminuindo o prazo do financiamento
  1. Evite usar as pausas permitidas durante o contrato, ou faça apenas em caso de extrema necessidade, isso porque será incorporado no saldo devedor, juntamente com os juros do período

Lembre-se que a melhor situação é sempre aquela que cabe no seu orçamento e o que é melhor pra você naquele momento, até porque o que pode ser bom para Chico, pode não ser para Francisco.

Por Débora Pezzotti – Especialista em Crédito Imobiliário credenciada pela CEF, certificada pela Febraban e ABECIP

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