Viver de renda imobiliária: tire suas principais dúvidas

Renda provinda do aluguel é uma opção escolhida por muitas pessoas. Entenda os principais pontos desta forma de investimento. Viver de renda imobiliária

O aluguel vem se provando uma fonte de renda preciosa para muitos brasileiros. Quem tem um ou mais imóveis extras em seu nome enxerga um retorno tranquilo, cômodo e mais estável que de outras opções de investimento.

Por essas e outras vantagens, tornou-se mais comum adquirir um imóvel para focar nesse tipo de renda. Entretanto, por mais que ele aparente ser simples, é comum que existam algumas dúvidas sobre como começá-lo ou qual é maneira correta de administrá-lo. Neste texto, solucione algumas das principais questões.

Faça um planejamento detalhado

O primeiro passo é planejar a compra do segundo imóvel de maneira segura. É necessário que você faça um levantamento minucioso do seu orçamento, considerando toda a sua renda, incluindo salários e investimentos, e as despesas, das mais básicas até os gastos mais supérfluos.

Feito isso, fica mais fácil visualizar quanto sobra para que você possa comprar um novo imóvel, assim como perceber quais mudanças você deve fazer para que isso seja possível. Esse levantamento também ajuda na escolha de um imóvel dentro de sua realidade, sem oferecer maiores riscos para o seu futuro.

Saiba quais são as leis sobre aluguel

Para poder viver com o dinheiro pago pelo aluguel, é necessário que você conheça mais sobre as regras e as normas desse processo. O inquilino tem uma série de direitos que o proprietário precisa conhecer, com o objetivo de formar uma relação saudável e sem problemas.

A Lei do Inquilino determina as normas para locação do imóvel e como o contrato deve ser estabelecido. Entre as determinações, por exemplo, está que o locador deve respeitar o período em que o imóvel estará alugado, sem poder reavê-lo antes disso.

Ele ainda é responsável pelo pagamento de despesas extras do condomínio, como reformas e instalação de equipamentos de segurança. Caso o imóvel seja alugado por meio de uma imobiliária, o pagamento das taxas de administração e intermediação também é responsabilidade do proprietário.

Por sua vez, há uma série de direitos que devem ser respeitados por quem aluga. O locatário deve pagar pelo aluguel e pelos encargos da alocação dentro do prazo estipulado, além de zelar pela propriedade, sem causar danos. O inquilino também é proibido de fazer reformas na área interna e externa do imóvel, sem o consentimento prévio do proprietário.

Aprenda a calcular o preço do aluguel

Este é outro ponto importante para o proprietário: quanto cobrar pelo aluguel. Muitos fatores irão influenciar essa escolha, mas, em média, o preço estabelecido varia entre 0,5% e 1% do valor total do imóvel.

Portanto, se o imóvel é avaliado em R$ 400 mil, o valor cobrado varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. A variação é grande, mas o proprietário deve levar em conta outros aspectos, como: localização, facilidade de acesso às principais vias da cidade, comércio no entorno, presença de área verde e trânsito local. Isso pode fazer com que o preço se eleve.

Outros fatores que impactam no que será cobrado é se o imóvel é novo, mobiliado e conta com áreas de lazer. Uma boa recomendação é pesquisar pelo valor médio cobrado na região, para encontrar um preço que seja compatível.

Considere contratar uma imobiliária

Uma forma de facilitar a administração desse processo é contratar uma imobiliária para cuidar do imóvel. Ela é responsável por administrar esse empreendimento, incluindo a cobrança do aluguel, caso ele não aconteça no prazo estipulado.

A imobiliária também se responsabiliza por divulgar o local, atender às pessoas interessadas e analisar o cadastro dos que querem alugar a propriedade. Ela fará a vistoria do imóvel e irá lidar com outras partes burocráticas de controle de finanças, além de oferecer suporte tanto para o locador, quanto ao locatário.

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