Reforma Tributária promete reduzir carga tributária no setor imobiliário

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Reforma Tributária promete reduzir carga tributária no setor imobiliário

Nos últimos dias, diversas notícias apontaram uma possível alta de impostos no setor imobiliário com a Reforma Tributária. Para esclarecer, o Ministério da Fazenda divulgou nota oficial afirmando que, na verdade, as mudanças serão positivas para o setor, reduzindo a carga tributária sobre locações e transações imobiliárias.

O que muda com a Reforma Tributária

A Reforma Tributária, prevista para entrar em vigor a partir de 2027, não cria novos tributos sobre imóveis. Ela substitui os tributos federais, estaduais e municipais atuais por um sistema unificado chamado Imposto sobre Valor Agregado (IVA dual).

Segundo a nota da Fazenda, durante a tramitação da emenda constitucional e da lei complementar regulamentadora, foram definidas reduções significativas de alíquotas e base de cálculo:

  • Locações: redução de 70% na alíquota.
  • Demais operações imobiliárias: redução de 50% na alíquota.
  • Redutores na base de cálculo, como o redutor de ajuste e o redutor social, que diminuem ainda mais o valor tributável.

Essas medidas foram criadas não apenas para manter a carga tributária atual, mas para reduzir significativamente o impacto de impostos sobre o setor imobiliário.

Quem terá isenção ou tributação reduzida

O ministério esclareceu que a Reforma Tributária também prevê benefícios específicos para pessoas físicas e pequenas operações imobiliárias:

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  • Locações de 1 a 3 imóveis, com valor anual inferior a R$ 240 mil, não terão tributação em regra.
  • Apenas operações de pessoas físicas com mais de três imóveis ou valores superiores estarão sujeitas ao IVA dual.
  • Aluguéis residenciais de até R$ 600 mensais não serão tributados, graças ao redutor social, garantindo proteção aos pequenos locadores e às famílias de baixa renda.

Essas regras trazem maior segurança jurídica e previsibilidade para proprietários, locatários e investidores, reduzindo custos e burocracia.

Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB)

Um dos principais instrumentos da Reforma Tributária será o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB). Ele funcionará como um inventário nacional de imóveis, reunindo informações de municípios, cartórios e outros órgãos.

A finalidade do CIB é:

  • Garantir segurança jurídica para proprietários, compradores e vendedores.
  • Facilitar a administração do IVA dual a partir de 2027.
  • Simplificar a declaração e controle tributário de imóveis.

O ministério ainda informou que o sistema será amigável, transparente e acessível, com período de testes durante todo o ano de 2026, permitindo que contribuintes e empresas se adaptem antes da entrada em vigor.

Impactos esperados no setor imobiliário

De acordo com especialistas, a Reforma Tributária terá efeitos positivos e estruturais para o mercado imobiliário:

  • Redução da carga tributária em lotações e vendas de imóveis.
  • Incentivo à formalização de locações e transações imobiliárias.
  • Maior segurança jurídica com o Cadastro Imobiliário Brasileiro.
  • Simplificação do sistema de tributos, diminuindo custos e burocracia para corretores de imóveis, investidores e proprietários.

Em resumo, o setor imobiliário deve ganhar competitividade e previsibilidade após a implementação do IVA dual e do CIB, beneficiando tanto o mercado de locação quanto a compra e venda de imóveis.

Apesar de rumores de aumento de impostos, a Reforma Tributária deve reduzir a carga tributária no setor imobiliário, principalmente para pequenos locadores e operações de baixo valor.

A criação do Cadastro Imobiliário Brasileiro e do IVA dual trará mais transparência, segurança jurídica e simplificação tributária, permitindo que o mercado imobiliário opere de forma mais eficiente e organizada a partir de 2027.

👉 Corretores de imóveis, investidores e proprietários devem se manter informados sobre essas mudanças e aproveitar o período de teste do sistema em 2026 para se adaptar e planejar suas operações.

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