O setor de imóveis de luxo: números que não param de crescer

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Após um ano difícil para a construção civil, afinal 2016 foi marcado por uma crise política e econômica. 2017 veio com a promessa de marcar a retomada das vendas nos lançamentos de novos empreendimentos. Porém, uma parcela do setor que não se abalou com as crises foi a dos imóveis de luxo. Segundo o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi), o setor cresceu 20% só no ano passado.

Este crescimento está atrelado a cotação do dólar.  Pois normalmente as pessoas que adquirem esse tipo de imóvel o fazem em moeda estrangeira. De acordo com o diretor da Ademi-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná), Fábio Tadeu Araújo, de fato não há crise para esse segmento. “Trata-se de um padrão de imóvel que sofre menos o efeito das variações econômicas e financeiras no país, pois seu público comprador é menos dependente do financiamento habitacional”, explica.

E os interessados no alto padrão dos empreendimentos não buscam somente uma infraestrutura luxuosa nos imóveis, mas uma boa qualidade de vida da cidade. Outro perfil de compradores são aquela parcela da população, na faixa dos 30 a 40 anos. Essas pessoas consideram esse tipo de compra um investimento seguro.

Casos de sucesso 

Recentemente, na capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, a HVM Incorporações conseguiu vender todos os 240 apartamentos do seu novo empreendimento, Vertigo Premium Studios, em incríveis 12 dias.  O feito aconteceu ainda na fase de pré-lançamento. Segundo o diretor executivo da HVM, o sucesso se deu por conta de um conceito inédito na cidade: os apartamentos studio. “Com cômodos integrados, que aliam praticidade e modernidade. Tecnologia e sustentabilidade também são diferenciais que marcam o Vertigo e que foram decisivos para a aceitação do produto”, explica.

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O luxo dos apartamentos vai além somente de sua estrutura. A área de lazer possui uma piscina de borda infinita no 20º andar. Além de sauna, bar e jacuzzis. E a inovação vem com os espaços de uso comum, com coworking, clubhouse com mesas de bilhar e poker. E ainda um espaço de beleza e um para eventos. Houve também a preocupação em tornar o Vertigo um empreendimento sustentável. A construtora de Campo Grande busca obter o primeiro AQUA da cidade, que é uma certificação técnica francesa de construções sustentáveis.

Para tanto foi pensado um sistema de captação de energia solar  e reaproveitamento da água da chuva. A previsão é que a construção fique pronta em julho de 2020 e seja o maior arranha céu da capital.

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