Ministro anuncia retorno do Minha Casa, Minha Vida imediatamente

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Ministro anuncia retorno do Minha Casa, Minha Vida imediatamente

O ministro das Cidades, Jader Filho ao assumir o cargo em Brasília disse que o governo vai retomar o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Além do Minha Casa, Minha Vida o ministro também destacou que a gestão da pasta terá destaque para reconquistas sociais. Segundo o ministro, durante a pandemia de covid-19 mais de um milhão de pessoas foram despejadas ou ameaçadas de despejo.

“Vamos imediatamente localizar as obras que estão paralisadas, e tem mais ou menos alguma coisa em torno de R$ 10 bilhões para esta rubrica, e vamos trabalhar imediatamente para que o Minha Casa, Minha Vida possa voltar efetivamente”, afirmou.

Desse modo, o novo ministro disse que a paralisação do programa habitacional causou um efeito “desastroso” sobre as famílias mais pobres. Criado em 2009, durante o segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Minha Casa Minha Vida contratou 4,2 milhões de residências até 2016, com 2,7 milhões de imóveis, garantindo moradia a cerca de 10 milhões de brasileiros.

“A minha marca será a das reconquistas na área social e nela tem destaque mais que especial o Minha Casa Minha Vida. Durante a pandemia, mais de 1 milhão de pessoas foram despejadas ou ameaçadas de despejo. Segundo a PNAD, há um déficit de 5,9 milhões de unidades habitacionais”, declarou Jader Filho.

Além disso, durante a campanha, Lula ressaltou a importância da retomada do Minha Casa Minha Vida e das obras paradas como uma das principais formas de estimular a criação de empregos formais e impulsionar o crescimento da economia. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima que as contratações do programa Minha Casa, Minha Vida criaram 3,5 milhões postos de trabalho.

Moradia digna

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Durante o discurso, Jader Filho afirmou que Lula pediu que as moradias populares tenham varandas. “Ele disse que o programa tem de levar dignidade, ajudar a diminuir as desigualdades do país”. Representantes de movimentos sociais – como o MTST, União Nacional por Moradia Popular (UNMP) – aplaudiram as declarações do novo ministro. Ele assumiu o compromisso de manter aberta as portas do ministério aos movimentos que lutam pela democratização do acesso à moradia.

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