Se você é corretor de imóveis, com certeza já ouviu (ou até repetiu) a famosa frase: “quem não coloca placa, não emplaca”. E ela continua atual!
Mesmo com o avanço das tecnologias, com fotos em alta resolução, vídeos e visitas virtuais dominando os portais imobiliários, as tradicionais placas de “Vende-se” e “Aluga-se” ainda são um dos meios mais poderosos de captação e visibilidade. Elas não apenas chamam a atenção de potenciais compradores, mas também reforçam a presença da imobiliária ou do corretor na região.
A importância da placa no mercado imobiliário
Tem quem não goste, é verdade. Mas vamos ser sinceros: o corretor que evita colocar placa está abrindo mão de um dos recursos mais simples e eficazes de gerar leads.
É como um chef que se recusa a cortar os ingredientes: pode até tentar se virar, mas vai estar perdendo eficiência. A placa é o “arroz com feijão” do marketing imobiliário, aquele que não pode faltar.
E tem mais: uma casa com uma placa bem posicionada pode gerar indicações e contatos espontâneos de vizinhos e transeuntes — algo que nenhum anúncio patrocinado consegue entregar da mesma forma.
Fortaleça sua marca com presença física
Além de informar sobre a disponibilidade do imóvel e como entrar em contato, as placas funcionam como outdoors da sua marca.
Se o bairro está cheio de placas da sua imobiliária, isso comunica autoridade, presença e confiança. O cliente percebe: “Essa empresa realmente atua por aqui, eles conhecem a região”. E confiança, como você sabe, é tudo nesse mercado.
Placa também pode ser tecnologia
Placa não é sinônimo de coisa ultrapassada. Hoje você pode (e deve!) integrar o mundo físico com o digital.
Use QR Codes nas placas! Eles são fáceis de escanear com qualquer celular e podem direcionar o interessado para uma página com mais fotos, vídeo do imóvel, tour 360°, ficha técnica, localização e até o WhatsApp do corretor. É uma forma moderna de transformar um simples olhar na calçada em um lead qualificado.
Fique atento aos cuidados e limitações
Apesar das vantagens, é preciso bom senso. O excesso de placas pode gerar poluição visual e até prejudicar a imagem do imóvel ou condomínio — especialmente em edifícios residenciais.
Alguns moradores reclamam, e certos prédios têm regras para limitar ou proibir placas em áreas comuns. Além disso, diversas cidades estão criando legislações específicas para restringir o uso de placas de venda e locação.
Um exemplo é o Projeto de Lei 919/2013, em tramitação na Câmara Municipal de Belo Horizonte, que prevê limitar a quantidade e o local de instalação das placas nos imóveis. A proposta busca evitar o excesso e manter a harmonia visual urbana.
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Use com estratégia!
Enquanto não houver restrições na sua cidade, aproveite! Mas use com inteligência. Crie placas bonitas, com identidade visual clara, dados atualizados, e, se possível, elementos interativos como QR Codes.
As placas ainda funcionam e muito bem como uma vitrine poderosa para o corretor de imóveis e sua marca. Não subestime o poder do bom e velho “vende-se”.
Lembre-se: quem não coloca placa, não emplaca. Mas quem usa a placa do jeito certo, acelera!
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