Consciência e responsabilidade publicitária no ramo imobiliário.

Atualmente a humanidade está voltada e preocupada com o planeta. E, com isso, os consumidores estão selecionando as empresas e prestadores de serviços que se atentam a esta nova realidade.

Os cuidados são muitos: economizar água e energia, separação adequada de lixos, reciclagem, proteção do verde, evitar sujar vias públicas, etc. Mas, isso tudo, além de uma nova postura é, antes de qualquer coisa, questão de educação. Enfim, temos que nos moldar a esta postura para que se tornem costumes comuns em nossas vidas.

Assim, com certa tristeza, coloco minha posição e opinião, como forma de desabafo, em relação à atitude de algumas empresas imobiliárias e corretores autônomos que fazem na capital do país, de qualquer maneira, suas propagandas.

Abordo este tema em função das inúmeras faixas que estão fixadas continuamente nas ruas, divulgando imóveis à venda. Além de deixar a cidade com uma aparência suja e poluída visualmente, torna o ambiente feio. Ambiente que, diga-se de passagem, é de todos nós.

No Distrito Federal a indignação, não se sabe se uma ou mais pessoas, fez com que um personagem desconhecido, chamado de mãos de tesoura, saísse pelas ruas cortando todas as faixas expostas em vias públicas, principalmente, e na sua maioria, de divulgação de imóveis.

Do mesmo jeito que os eleitores criticam os políticos que sujam a cidade com as propagandas realizadas em período de campanha eleitoral, também, e com a mesma frustração, fazem críticas aos corretores que atuam da mesma forma.

Se por um lado vale a consciência e respeito ao próximo, por outro evitamos perder clientes pela falta das atitudes politicamente incorretas. Não que deixar de sujar as ruas nos traga mais clientes, mas, certamente, o inverso fará com que os consumidores evitem contato com os responsáveis pela propaganda “suja”.

O mundo está nos apresentando um novo tipo de comportamento. Já que nem todos, empresas e profissionais liberais, têm a responsabilidade social inserida no cotidiano, não precisamos fazer o inverso. Pois sujar as ruas é justamente a contra mão ao que a sociedade espera. As organizações e os seres humanos devem se adaptar. Não afaste os clientes dos seus negócios. Faça correto, é melhor para todos!

Por: Rodrigo Barreto

Fonte: Redimob