Corretores de Plantão – Veja como se preparar para alcançar o sucesso

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Como se tornar um corretor de sucesso? Conheça as estratégias sugeridas por especialistas para alcançar a excelência e a fidelização de clientes.

No ano em que os corretores de imóveis brasileiros comemoraram o cinquetenário da legalização da profissão, um grande desafio se estabelece para a classe: como se destacar no mercado cada vez mais exigente? A questão ganha ainda mais relevância diante do aquecimento do setor imobiliário e de oportunidades trazidas pela Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Em um cenário competitivo, com aumento considerável de profissionais em atuação – em algumas regiões do Brasil, o crescimento chegou a 50%, nos últimos cinco anos – a profissionalização é requisito cada vez mais exigido. Agora, vender não é o bastante. É preciso atender com excelência e fidelizar clientes para se projetar no setor.

Não existe, no entanto, uma fórmula pronta para alcançar este sucesso. Apesar da alta concorrência no mercado e de avanços no perfil do corretor na última década, a qualificação dos profissionais da área ainda é insatisfatória. É o que revela a pesquisa nacional do Sistema Cofeci-Creci que traça o perfil dos corretores de imóveis e imobiliárias, realizada este ano pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social (IBDES). Segundo os dados, 34,6% dos profissionais concluíram o Ensino Médio e apenas 14,9% tem alguma especialização (pós-graduação, mestrado, doutorado).

Para o diretor pedagógico do Sistema Cofeci-Creci, Oscar Hugo Guimarães, investir em conhecimento, através de cursos e palestras, é o primeiro passo rumo à excelência. “Todas as profissões estão procurando a qualificação e ela está diretamente ligada ao conhecimento. E quanto maior é o nível de escolaridade, maior é a chance de sobressair na profissão”, ensina. O diretor pedagógico acredita que a busca por capacitação requer ética, honestidade e o conhecimento da legislação que regulamenta os negócios no setor.

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Quem deseja estar bem preparado para intermediar transações imobiliárias pode ingressar no curso de ensino superior de Ciências Imobiliárias. Com duração de quatro anos, a graduação confere o diploma de bacharel e tem Administração, Matemática, Direito e Legislação, Economia e Estatística entre as principais disciplinas.

Outras opções são os cursos técnicos de Gestão Imobiliária, que dura dois anos e é oferecido a distância, e Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) – com duração de apenas um ano, é oferecido pelos conselhos regionais e é um pré-requisito para o credenciamento na entidade. Rápidos, ambos os cursos tem a proposta de capacitar o corretor para o planejamento, negociação e execução das vendas.

Os Conselhos Regionais também oferecem cursos e palestras para os corretores de imóveis. O objetivo é ampliar o conhecimento do profissional para que este possa atuar de maneira consciente na intermediação de venda, compra, permuta e locação de imóveis – desde a entrevista com as partes envolvidas, até a reunião dos documentos necessários para a transação.

Conhecer a legislação envolvida em uma determinada transação é responsabilidade do corretor. O seu papel é garantir a segurança do negócio, e ele precisa estar atualizado quanto às leis e emendas. “É como você dirigir e não conhecer a sinalização. Isso levaria a um acidente, com certeza. Assim é no mercado imobiliário: o desconhecimento da legislação coloca o cliente em risco”, afirma Oscar Hugo.

Outro diferencial é o curso de línguas estrangeiras. Os eventos esportivos, que devem movimentar o país nos próximos anos – Copa do Mundo de 2014 e Olímpiadas de 2016 no Rio de Janeiro -, somados ao potencial de crescimento econômico do Brasil, transformaram o país em uma opção atrativa para os investidores estrangeiros. A habilidade de se comunicar em outros idiomas, principalmente inglês e espanhol, é a conexão entre os profissionais brasileiros e estes investidores.

Mas o contrário também acontece. Oportunidades de adquirir imóveis no exterior, especialmente na Flórida, EUA, tem atraído os brasileiros devido à valorização do real e às baixas taxas de juros lá fora. “No mundo globalizado, a importância de um segundo idioma é fundamental para este tipo de negócio”, observa Oscar Hugo sobre a colocação dos brasileiros entre os 10 maiores compradores estrangeiros de imóveis nos EUA.

Hoje, apenas 30% dos corretores afirma manter contato com investidores estrangeiros. Segundo a pesquisa do Sistema Cofeci – Creci, 60% dos corretores de imóveis credenciados dizem conhecer pelo menos uma língua estrangeira. A estatística é boa, mas pode melhorar.  O inglês é o idioma que lidera a lista. Já o domínio do espanhol e o francês ainda são privilégios de poucos – do total de profissionais que conhece uma língua estrangeira, 36,1% consegue escrever em espanhol, enquanto 14,8% compreendem o francês.

O comportamento de um corretor também pode ser peça chave para conquistar a confiança do cliente. Pontualidade, comunicação, simpatia e segurança são características positivas. É preciso ter consciência dos pontos fortes de sua personalidade, e explorá-los a dispor do cliente. A preocupação em conhecer o perfil do futuro comprador é um diferencial.

Fonte: Carole Lago – Revista Setor Imobiliário

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