Bancos privados e públicos brigam pelo consumidor
Na semana passada, a Caixa Econômica Federal fez o maior barulho para anunciar a queda de até 80% nas suas taxas de juros. O banco só esqueceu de reduzir os juros do crédito habitacional.
Talvez, a presença excessiva nesse mercado, que é dominado pela instituição bancária há vários anos, não traga preocupação para o governo federal a ponto de se pensar em uma redução. Para a baixa renda, a Caixa é imbatível nas suas taxas de juros.
Já na classe média, o banco deveria se preocupar com a concorrência dos bancos privados. Esses estão cada vez mais vorazes no crédito habitacional para os imóveis que custam acima de R$ 170 mil. Aliás, a grande briga dos bancos são pelos mutuários que compram imóveis de R$ 170 mil a R$ 500 mil.
Resta para o mutuário esperar que a concorrência fique cada vez maior e proporcione uma queda ainda mais substancial nos juros, que para alegria de muitos vêm baixando ao longo dos anos. A arma do consumidor é pesquisar em vários bancos antes de fechar um contrato de financiamento.
Várias construtoras dão condições especiais de juros já que fecham contratos de financiamento à produção e ao mutuário final com algum banco, seja ele público ou privado. Nesse caso, vale a pena checar as ofertas da empresa sem deixar de ficar de olho nas outras instituições bancárias.
Na prática, o negócio funciona assim: o cliente paga entre 25% e 30% do imóvel até a entrega das chaves à construtora e financia o restante com o banco parceiro da empresa ou com qualquer outro a sua escolha. O prazo máximo de financiamento chega a 30 anos.
Por:Viviane Barros Lima
Fonte: Jornal do Comércio