A startup que é o terror dos corretores de imóveis

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A startup que é o terror dos corretores de imóveis
Vantagens exclusivas para corretores de imóveis na accounttech
Os corretores de imóveis sempre tiveram uma vida difícil. Se depender da REX, ela ainda vai piorar.

Fundada em 2015 na Califórnia, a que usa big data, inteligência artificial e machine learning para tornar mais rápido o processo de compra e venda de imóveis e que, principalmente, permite uma redução sensível nos custos.

Enquanto no mercado tradicional a taxa de corretagem gira em torno de 5% a 6% nos Estados Unidos, a REX cobra um fee de apenas 2% pelos serviços.

Outro diferencial: a empresa oferece uma série de serviços, como custódia, hipotecas, seguro e documentação, trazendo conveniência para um processo que costuma ser uma experiência quase kafkiana. A ideia é ser tornar um one-stop shop para quem compra ou vende sua casa.

A REX acaba de anunciar uma nova captação (Series C) de US$ 45 milhões, que dará ainda mais tração a seu crescimento. Ela já opera em oito dos 50 Estados americanos.

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Entre os investidores: Amit Singhal, o ex-vice presidente de buscas do Google; Dick Schulze, o fundador do Best Buy; e Scott McNealy, fundador da Sun Microsystems.

A menina dos olhos é um algoritmo que conecta as duas pontas do negócio de forma mais assertiva, usando big data e AI para encontrar os compradores que tenham a maior probabilidade de se interessar pelo imóvel à venda. A ferramenta se baseia, por exemplo, em dados geográficos, de renda e estágio de vida.

Jack Ryan, o CEO e fundador da REX, diz que a startup opera diferentemente de “todas as imobiliárias que dependem do modelo do MLS e que usam práticas protecionistas para manter taxas absurdamente altas”.

O MLS é o Multiple Listing Service, uma espécie de base de dados de imóveis que serve de referência para a compra e venda de casas nos Estados Unidos e em outros países como Canadá, Austrália e Reino Unido.

Esse sistema mantido por imobiliárias, construtoras e associações de uma mesma região disponibiliza a profissionais do mercado todos os imóveis à venda em determinada área. O corretor que ‘capta’ o imóvel para a base não é necessariamente o mesmo que vende. Na venda, recebe comissão quem colocou a casa no banco de dados e quem achou o comprador.

A REX também conta com corretores de imóveis, mas todos atuam como contratados da empresa, com salários fixos e não no modelo de comissão por venda comumente usado no setor.

Ao desintermediar esse processo, a REX tem crescido a um ritmo impressionante. No ano passado, o volume de listagens na plataforma subiu 300%.

Atualmente, a REX lista uma média de 5 a 10 imóveis por dia. A previsão para este ano é acrescentar um total de imóveis que, somados, tenham um valor entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões.

Com a nova captação — a terceira desde a fundação — o plano é entrar em novos mercados e acrescentar serviços ao portfólio. Nos próximos seis meses, vai começar a operar em mais 12 cidades. Ao todo, a REX já levantou US$ 75 milhões.

Plataformas como a Zillow e a Trulia já tentam há anos simplificar o processo de compra e venda de imóveis.

O problema das duas: os dados muitas vezes não estão atualizados (em alguns casos um comprador faz uma oferta para descobrir alguns minutos depois que a casa já foi vendida) e os sistemas não conseguem conectar de forma tão assertiva os compradores e vendedores, tornando o processo mais complexo.

https://www.rexhomes.com/

Fonte: Brazil Journal

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