Os imóveis usados ficaram mais caros nos últimos 12 meses – de junho do ano passado até maio deste ano -. De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta quarta-feira (11), o preço dos imóveis usados subiu 25,98% no período, enquanto o aluguel subiu 17,86%.
“Imóvel sempre foi um investimento seguro, de boa rentabilidade no médio e longo, prazos, e a tendência natural de que seus preços sigam aumentando por causa do déficit habitacional ganhou agora o reforço da crise econômica que está se espraiando pela economia”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.
Vale lembrar que o a inflação medida pelo IPCA, do IBGE, acumulou alta de 4,99%, nos últimos 12 meses.
Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês de maio, com participação de 75,71% das vendas.
Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na Zona C (Butantã, Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), com 26,14%, seguido pela Zona D (Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina), com 25,57%.
Na sequência, aparecem a zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 18,75%, zona A (bairros como Brooklin velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 16,48% e zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 13,07%.
Preços
Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 24,29% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 161 mil a R$ 180 mil, com 9,60% da preferência, conforme tabela a seguir:
Percentual de venda de imóveis na capital paulista |
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Valor do imóvel (R$) |
Percentual |
Até 40 mil | nulo |
de 41 a 60 mil | 1,13% |
de 61 a 80 mil | 1,69% |
de 81 a 100 mil | 0,56% |
de 101 a 120 mil | 1,69% |
de 121 a 140 mil | 2,26% |
de 141 a 160 mil | 1,69% |
de 161 a 180 mil | 9,60% |
de 181 a 200 mil | 5,65% |
acima de 200 mil | 75,71% |
Fonte: Creci-SP |
Vendas
A maioria das vendas foi paga à vista, – 42,61% do total. Os financiamentos via CEF (Caixa Econômica Federal) corresponderam a 33,52% enquanto que com outros bancos, o volume foi de 22,16%.
Por: Viviam Klanfer Nunes
Fonte: InfoMoney