SP: preço de imóvel usado sobe até 92,84% no primeiro semestre

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Os imóveis usados com valor acima de R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos no mês de junho, com participação de 75% das vendas

Os imóveis usados ficaram mais caros nos primeiro semestre de 2012 na capital paulista. De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta quarta-feira (1), o preço dos imóveis usados subiu até 92,84% no período, enquanto o aluguel subiu até 66,23%.

No caso da venda de imóveis, a alta foi observada no metro quadrado dos apartamentos situados nas regiões nobres, como Alto de Pinheiros e Moema. O metro quadrado na região passou de R$3.286,80 no primeiro semestre de 2011 para R$6.338,18 nomesmo período deste ano.

Na mesma base comparativa, os alugueis também registraram forte alta. O maior percentual, de 66,23% foi encontrado nos apartamentos de três dormitórios localizados em bairros como Chácara Santo Antônio, Saúde e Ipiranga. O aluguel médio para a região passou de R$ 1.884,29 para R$ 3.132,19.

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“São Paulo tem um déficit de mais de um milhão de moradias, e esta é a razão maior de haver essa pressão permanente que puxa para o alto os aluguéis e os preços dos imóveis usados”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.

Mês passado

Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês de junho, com participação de 75% das vendas.

Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na Zona C (Butantã, Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), com 29,79%, seguido pela zona A (bairros como Brooklin velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 22,98%.

Na sequência, aparecem a zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 19,15%, Zona D (Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina), com 15,32% e zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 12,72%.

Preços

Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 25% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 141 mil a R$ 160 mil, com 6,78% da preferência, conforme tabela a seguir:

Vendas

A maioria das vendas foi paga à vista, – 35,74% do total. Os financiamentos via CEF (Caixa Econômica Federal) corresponderam a 37,872% enquanto que com outros bancos, o volume foi de 22,98%.

Por Fabiana Pimentel

Fonte: InfoMoney

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