Segundo especialistas, imóvel ainda é o investimento mais seguro, em qualquer circunstância
O primeiro semestre de 2016 não foi favorável para o mercado imobiliário, que viu os estoques paralisando, segundo especialistas, pelo pouco investimento do consumidor, que depende do crédito e do financiamento imobiliário para adquirir a tão sonhada casa própria.
Para 2017, as projeções são de mercado aquecido em Uberaba. Na análise do empresário José Alberto Silvestre haverá uma retomada lenta e gradativa do mercado. “Lógico que dependerá da estabilidade da economia, evidentemente, mas nós já temos alguns pontos bastante favoráveis. Tais como as mudanças nas regras para o saque do FGTS e a promessa do Governo de liberar uma verba especial para o aquecimento da construção civil, que é o grande gerador de empregos”, argumentou.
Outro ponto que deve contribuir para isso, segundo José Alberto, é que imóvel ainda é o investimento mais seguro, em qualquer circunstância. “Acho que o mercado imobiliário vai ter uma reação, uma melhora bem razoável, principalmente em comparação a 2016. [O que prejudicou] esse ano foi a crise generalizada, nacionalmente, devido aos percalços políticos, impeachment, escândalos e Lava-Jato. Este ano será bem mais promissor”, ressaltou.
Economistas estimam que há um déficit habitacional de sete milhões de moradias no Brasil, sem considerar o crescimento anual da população, que é de cerca de 1,6 milhão de pessoas. “Há uma preocupação muito grande do Governo em aquecer o mercado imobiliário, porque a construção civil sempre foi geradora de empregos, controladora da economia, e o segmento que retoma com mais rapidez”, completou.
Fonte: JM Online