O mercado imobiliário brasileiro segue dinâmico, mas cada vez mais desafiador para os corretores de imóveis. Investidores estão mais exigentes e buscam as melhores oportunidades pelo menor preço possível. Este artigo traz 10 dicas essenciais para corretores que desejam vender imóveis para investidores com estratégias eficazes.
1. A abordagem define a venda
O primeiro contato é crucial. Investidores valorizam segurança e objetividade, por isso sua apresentação deve ser clara e direta, durando no máximo dois minutos. Informe seu nome e sobrenome, a empresa em que trabalha e a origem do contato (indicação, cadastro no site, mailing de construtora ou imobiliária, etc.).
2. Gere interesse desde o início
Após a apresentação, identifique a oportunidade que levou ao contato e pergunte se o investidor tem alguns minutos para ouvir a proposta. Caso ele não tenha tempo no momento, solicite um e-mail para enviar detalhes, incluindo previsão de rentabilidade acima da média. Se a proposta não oferecer vantagens reais, dificilmente atrairá interesse.
3. Conheça o mercado imobiliário profundamente
Leia sobre economia, setor imobiliário, política e classificado de imóveis. Estude as tendências e os lançamentos da região para responder prontamente a qualquer questionamento do investidor.
4. Valorização dos imóveis
Investidores querem saber se há risco de desvalorização. Nos últimos anos, algumas regiões tiveram ganhos acima da inflação, enquanto outras apresentaram queda nos preços. Explique por que investir em imóveis ainda é uma estratégia segura, destacando previsões de crescimento da região, projetos de infraestrutura e demanda.
5. Localização importa na hora de vender imóveis
Investidores buscam imóveis em locais bem posicionados. Informe o que há próximo ao imóvel (supermercados, escolas, metrô, hospitais, etc.), a facilidade de acesso e possíveis fatores negativos, como barulho excessivo ou dificuldades de estacionamento.
6. Avaliação detalhada de imóveis usados
No caso de imóveis usados, tenha informações precisas sobre:
- Histórico de manutenções
- Alteracoes na planta original
- Iluminação natural
- Qualidade dos acabamentos
- Número de vagas de garagem
- Valor do IPTU e do condomínio
7. Diferenciais de imóveis novos
Se o imóvel é um lançamento, o investidor precisa saber:
- Qualidade e histórico da construtora
- Valorização de empreendimentos anteriores
- Diferenciais do projeto
- Tempo de entrega
- Previsão de preço do condomínio e IPTU
- Vantagens de um imóvel novo versus um usado pronto para locação
8. Entenda o perfil do investidor
Investidores possuem perfis distintos. Descubra se ele prefere:
- Imóveis comerciais ou residenciais
- Capitais ou cidades do interior
- Alto padrão, médio ou populares
- Revenda no curto ou longo prazo ou locação Sem esse conhecimento, sua abordagem será genérica e menos eficaz.
9. Oferta e demanda futura
Muitos lançamentos estão em construção. Com a oferta aumentando, os preços podem estabilizar ou cair nos próximos anos? Se sim, por que comprar agora? Destaque vantagens como condições facilitadas e alto potencial de valorização.
10. Rentabilidade da locação
O retorno médio do aluguel residencial em São Paulo está em torno de 5% ao ano (antes de impostos e taxas). Considere:
- Imposto de renda sobre aluguel (27,5% para altas faixas de renda)
- Taxa de administração imobiliária (geralmente 8%)
- Comissionamento do primeiro aluguel A comparação com a renda fixa é inevitável. Hoje, com a Selic em 11,75% ao ano (fevereiro de 2025), CDBs e fundos imobiliários podem ser concorrentes diretos do investimento em imóveis.
Investidores querem retorno financeiro, não apenas um imóvel. Corretores de imóveis que dominam essas estratégias aumentam suas chances de vender imóveis e fidelizar clientes. Vender com consultoria e embasamento é o caminho para se destacar no mercado.
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